A Johnson & Johnson teve um prejuízo líquido de US$ 68 milhões no primeiro trimestre de 2023, diferente do lucro de US$ 5,14 bilhões do mesmo período do ano anterior. Contudo, a empresa apresentou um crescimento de 5,36% em suas receitas, totalizando US$ 24,7 bilhões nos meses de janeiro a março deste ano.
Os resultados da empresa foram afetados pela contabilização de US$ 6,9 bilhões em despesas relacionadas aos processos de talco mineral, que resultaram em indenizações. No entanto, se esses efeitos fossem excluídos, o lucro ajustado da empresa seria de US$ 7,06 bilhões.
Os três segmentos de atuação da empresa apresentaram crescimento nas receitas, sendo que a unidade farmacêutica cresceu 4,2%, alcançando US$ 13,4 bilhões, enquanto a unidade de produtos teve um aumento de 7,4%, totalizando US$ 3,85 bilhões, e a unidade de tecnologia cresceu 7,3%, totalizando US$ 7,48 bilhões. As vendas internacionais também apresentaram um aumento de 1,8%, alcançando US$ 12,2 bilhões.
Em razão desses resultados, a Johnson & Johnson elevou suas metas para o ano, projetando vendas entre US$ 97,9 bilhões e US$ 98,9 bilhões, em comparação com o intervalo anterior, que ia até US$ 97,9 bilhões. O lucro por ação ajustado também foi elevado e deve ficar entre US$ 10,60 e US$ 10,70, enquanto a projeção anterior ia até US$ 10,65.
“Nossos resultados de primeiro trimestre demonstram nossa performance robusta em todos os nossos segmentos de atuação”, diz Joaquin Duato, diretor-presidente da Johnson & Johnson, em nota.
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Larissa Bernardes / Agência CMA
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