O Mercado Livre finalizou a compra da farmácia Target, nome fantasia da Cuidamos Farma Ltda., localizada na região do Jabaquara, Zona Sul de São Paulo, segundo informações da coluna Capital, do jornal O Globo.
Em junho, o jornal já havia divulgado o interesse da empresa argentina de e-commerce no comércio online de medicamentos sem prescrição médica.
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A iniciativa, no entanto, deve enfrentar barreiras na legislação brasileira, uma vez que as farmácias detêm monopólio sobre a venda de medicamentos.
Também há resistência da Anvisa, que historicamente se opôs a iniciativas semelhantes recentes, como a comercialização de remédios em supermercados.
Detalhes da compra do Mercado Livre
A compra será realizada por meio da K2I Intermediação, subsidiária não operacional ligada à Kangu, empresa brasileira de logística incorporada pelo Mercado Livre em 2021.
Do outro lado da operação está a Memed, startup especializada em digitalizar receitas médicas e exames. A empresa é controlada pela DNA Capital, gestora que tem entre seus principais investidores a família Godoy Bueno, fundadora da Amil e controladora da rede de laboratórios Dasa.
Barreiras regulatórias à finalização do negócio
O Mercado Livre já apresentou a documentação ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para análise e aprovação do negócio.
Se autorizado, o movimento pode representar o passo mais firme da companhia rumo ao mercado farmacêutico.
Esse avanço, no entanto, enfrenta obstáculos. O setor sempre impôs barreiras à entrada de novos players, apoiado em regulações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Atualmente, usuários que tentam comprar medicamentos no site do Mercado Livre só encontram versões para uso veterinário.
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