O mercado imobiliário brasileiro está passando por uma transformação notável: a quantidade de imóveis em leilão disparou nos últimos anos. Essa tendência tem atraído tanto investidores experientes quanto pessoas em busca da casa própria com preços mais acessíveis. Mas por que o leilão de imóveis disparou no Brasil? Entender os motivos por trás desse fenômeno é essencial para quem deseja aproveitar as oportunidades, e evitar armadilhas. Vamos explorar essa realidade em detalhes.
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O que está impulsionando o aumento de leilões de imóveis no Brasil?
Nos últimos anos, o número de imóveis indo a leilão cresceu de forma exponencial. Só na Caixa Econômica Federal, por exemplo, a quantidade saltou de 7.700 imóveis em 2022 para mais de 25.500 em 2024, um crescimento impressionante de 228%.
Mas o que está por trás dessa disparada?
Inadimplência no financiamento imobiliário
O principal motivo é a inadimplência. Muitas pessoas assumiram financiamentos longos – de 15, 20 ou até 30 anos, acreditando na estabilidade econômica. No entanto, com a alta dos juros e a instabilidade financeira, muitos não conseguiram manter as parcelas em dia.
É importante lembrar: no financiamento imobiliário, o imóvel permanece como propriedade do banco até que a dívida seja totalmente quitada. Ou seja, enquanto você estiver pagando, o imóvel é do banco. Se houver atraso e inadimplência, a instituição financeira pode executar a dívida e levar o imóvel a leilão.
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Falta de pagamento de impostos e taxas
Além dos financiamentos, outros débitos podem levar um imóvel ao leilão:
- IPTU atrasado: Se o proprietário não pagar o imposto, a prefeitura pode mover uma ação de execução fiscal e levar o imóvel a leilão para quitar a dívida.
- Condomínio em atraso: Dívidas de condomínio também geram ações judiciais que podem resultar no leilão do imóvel. Essa dívida é chamada de “propter rem”, ou seja, ela está ligada ao imóvel, e não à pessoa que o ocupa.
Decisões judiciais
Outro fator relevante são as decisões judiciais, especialmente relacionadas a dívidas como pensão alimentícia. Imóveis penhorados para quitar obrigações judiciais também acabam indo a leilão, reforçando o número de oportunidades no mercado.
Quais são os riscos de comprar imóveis em leilão?
Se o aumento de imóveis disponíveis parece uma grande oportunidade, é importante também considerar os riscos envolvidos em arrematar um imóvel em leilão.
Imóveis ocupados
Um dos principais problemas é que muitos imóveis leiloados estão ocupados, seja por antigos proprietários ou inquilinos. Isso significa que o comprador terá que arcar com:
- Custos jurídicos para desocupação;
- Taxas judiciais e de cartório;
- Um tempo considerável até que o imóvel esteja disponível para uso ou venda.
Enquanto o imóvel estiver ocupado, ele gera custos, mas não gera receita.
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Condição dos imóveis
Outro risco é a impossibilidade de vistoriar o imóvel antes do leilão. Muitas vezes, imóveis leiloados precisam de reformas, reparos e regularizações, o que pode representar um investimento adicional significativo além do valor de arremate.
Vale a pena investir em imóveis de leilão?
A resposta depende do perfil do investidor.
Quem realmente tem sucesso nos leilões
Segundo especialistas com anos de experiência no mercado, quem realmente ganha dinheiro com imóveis de leilão são aqueles que:
- Transformam a compra e venda de imóveis em sua atividade principal;
- Estudam o mercado profundamente;
- Têm uma equipe jurídica de confiança;
- Estão preparados para lidar com riscos e imprevistos.
Quem participa esporadicamente, como um hobby, corre muito mais riscos de enfrentar dores de cabeça e prejuízos.
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Alternativas mais seguras: Fundos Imobiliários (FIIs)
Para quem busca uma forma mais tranquila e segura de investir no mercado imobiliário, uma excelente alternativa são os fundos de investimento imobiliário (FIIs).
Os FIIs oferecem vantagens como:
- Recebimento de dividendos mensais isentos de Imposto de Renda;
- Baixa burocracia;
- Nenhuma preocupação com inquilinos ou manutenção;
- Liquidez muito maior em comparação à venda de imóveis físicos.
Cada vez mais investidores estão migrando de imóveis físicos para FIIs justamente pela simplicidade e rentabilidade sem dores de cabeça.