O mercado de imóveis de leilão está cada vez mais em evidência no Brasil. Com a alta nos preços dos imóveis e o aumento da busca por alternativas mais acessíveis para comprar casas, apartamentos, terrenos ou imóveis comerciais, os leilões se tornam uma excelente opção para quem quer economizar e, muitas vezes, lucrar. Mas como funciona o mercado de imóveis de leilão? Quais são os tipos de leilões, os riscos e as oportunidades? Neste artigo, você vai entender todos os detalhes sobre esse segmento, com base nas informações da advogada especializada Ana Jaqueline.
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O que são imóveis de leilão?
Imóveis de leilão são bens colocados à venda por meio de um processo público de oferta. Nessa modalidade, o imóvel é arrematado por quem der o maior lance dentro do prazo estipulado. Essa prática é comum tanto no setor judicial quanto no extrajudicial, e tem se tornado uma ferramenta poderosa de investimento, especialmente para quem busca adquirir imóveis abaixo do valor de mercado.
Quais são os tipos de leilão de imóveis?
A primeira coisa que o investidor precisa saber é que existem duas modalidades principais de leilão de imóveis:
Leilão Judicial
O leilão judicial ocorre como parte de um processo na Justiça. Ele é determinado por um juiz para liquidar dívidas ou resolver disputas judiciais, como:
- Execução hipotecária
- Inventários
- Insolvência civil
- Disputas de propriedade
Nesse tipo de leilão, todo o processo segue regras processuais, e o imóvel só pode ser transferido após homologação do juiz. Por isso, o tempo entre a arrematação e a posse pode ser mais demorado, mas oferece segurança jurídica.
Leilão Extrajudicial
Já o leilão extrajudicial é realizado por instituições privadas, principalmente bancos, com base em cláusulas contratuais previstas nos financiamentos. Quando o devedor deixa de pagar as parcelas, o banco pode leiloar o imóvel para quitar a dívida. Esse tipo de leilão costuma ser mais rápido e simplificado.
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Quais são os principais passos para participar de um leilão de imóveis?
Leitura do edital
Cada imóvel em leilão possui um edital específico, que funciona como o contrato da venda. Nele constam informações como:
- Descrição do imóvel
- Valor mínimo do lance
- Data e hora do leilão
- Regras de pagamento
- Situação do imóvel (ocupado, livre, com dívidas, etc.)
Dica de ouro: Leia o edital com atenção redobrada. É ele que define os prazos, condições e possíveis responsabilidades do comprador, como quitação de débitos anteriores ou desocupação.
Cadastro e habilitação no site do leiloeiro
A maioria dos leilões atualmente é feita de forma online. Para participar, é necessário:
- Cadastrar-se no site do leiloeiro responsável
- Habilitar-se para o leilão, enviando documentos como RG, CPF, comprovante de residência, certidão de casamento (quando aplicável)
Atenção: Apenas o cadastro não basta. Você precisa ser habilitado previamente para poder dar lances. Por isso, não deixe para fazer isso em cima da hora.
Participação no leilão
Uma vez habilitado, você já pode participar do leilão. Basta acessar a plataforma no dia e hora marcados e dar os seus lances. O imóvel será arrematado por quem apresentar a maior oferta válida no tempo estipulado.
Arrematação
Encerrado o leilão, o arrematante receberá o auto de arrematação, um documento emitido pelo leiloeiro que oficializa a venda no extrajudicial. No judicial, esse auto ainda precisa ser homologado por um juiz antes de ser válido.
Pagamento
O pagamento do imóvel segue as regras descritas no edital. Pode ser:
- À vista (com desconto em alguns casos)
- Parcelado
- Financiado (em leilões de bancos, como a Caixa)
É fundamental observar os prazos distintos para o pagamento do imóvel e da comissão do leiloeiro. Se esses prazos forem descumpridos, a arrematação pode ser anulada.
Transferência do imóvel
Depois de concluído o pagamento, o imóvel deve ser transferido para o nome do comprador. O processo varia:
- Leilão judicial: É necessário apresentar a carta de arrematação emitida pelo juiz.
- Leilão extrajudicial: Basta apresentar o auto de arrematação e pagar o ITBI no cartório de registro de imóveis.
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Quais são os riscos de comprar imóveis em leilão?
Apesar das vantagens, é preciso estar atento aos possíveis riscos:
- Imóvel ocupado: Nem sempre o imóvel está desocupado. Se houver ocupantes, o arrematante terá que ingressar com ação judicial para desocupação.
- Dívidas pendentes: Nem todas as dívidas acompanham o imóvel, mas é importante verificar no edital se há encargos como IPTU, condomínio ou taxas anteriores.
- Financiamento negado: Se você pretende financiar e não obtiver crédito aprovado após a arrematação, pode perder o imóvel e até o valor já pago. Faça pré-análise de crédito antes.
Quais são as vantagens de investir em imóveis de leilão?
Apesar dos riscos, o mercado de leilões imobiliários oferece diversos benefícios, especialmente para investidores experientes:
- Preços abaixo do mercado: Muitas vezes é possível arrematar imóveis por até 50% do valor de mercado.
- Alta rentabilidade: Comprar barato e vender ou alugar pode gerar ótimos retornos.
- Ampla oferta de imóveis: Há casas, apartamentos, terrenos e imóveis comerciais em todas as regiões do país.
- Facilidade de compra online: O processo pode ser feito de forma totalmente digital, com transparência e praticidade.
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Dicas finais para quem quer começar no mercado de imóveis de leilão
- Estude o mercado: Entenda as diferenças entre leilões judiciais e extrajudiciais.
- Leia todos os editais com cuidado e atenção aos detalhes.
- Nunca compre por impulso: A falta de análise pode gerar prejuízos significativos.
- Conte com assessoria jurídica especializada, principalmente nos primeiros investimentos.
- Se possível, visite o imóvel (ou a região) antes da arrematação.
- Simule o financiamento antes de dar lances, se for parcelar.