O governo da China anunciou um plano ambicioso para 2025, com a emissão de 3 trilhões de iuanes (US$ 410,987 bilhões) em títulos públicos. Esses recursos serão usados para estimular o consumo, modernizar infraestruturas e apoiar setores estratégicos.
A medida faz parte de uma série de iniciativas para enfrentar desafios econômicos, como a crise imobiliária e a fraca demanda interna.
Destinação dos fundos
Segundo Yuan Da, da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC), parte dos fundos será destinada a programas de renovação de bens de consumo, como veículos e eletrodomésticos, além de subsídios para dispositivos digitais. A meta é incentivar o consumo das famílias e modernizar equipamentos empresariais.
Além disso, os investimentos incluem:
- Construção de ferrovias e aeroportos
- Desenvolvimento de terras agrícolas
- Reforço de capacidades em segurança estratégica
Projetos no valor de 100 bilhões de iuanes já foram aprovados antecipadamente.
Extratégia para expansão fiscal da China
A estratégia de uma grande emissão de títulos públicos representa uma expansão fiscal significativa, com um déficit orçamentário estimado entre 9% e 10% do PIB chinês, patamar inédito. Isso pode gerar oportunidades em setores como:
- Infraestrutura: empresas de construção e materiais devem ser beneficiadas
- Tecnologia: incentivos à compra de dispositivos podem impulsionar fabricantes de eletrônicos
- Consumo: aumento de salários no setor público pode estimular empresas voltadas ao varejo
O Banco Central da China poderá, ainda, reduzir a taxa básica de juros, atualmente em 1,5%, para complementar as medidas fiscais. Essa redução busca baratear o crédito e fomentar o consumo e os investimentos privados.









