As Bolsas da Europa encerraram o pregão desta terça-feira (20) em alta, impulsionadas por expectativas de um possível cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, além de resultados corporativos positivos no radar.
Um acordo de segurança e defesa entre o Reino Unido e a União Europeia, com menos restrições para exportações britânicas, também aumentou o otimismo do mercado.
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Desempenho das Bolsas da Europa
- Stoxx 600: subiu 0,71%, aos 24.036,11 pontos
- FTSE 100 (Londres): avançou 0,94%, aos 8.781,12 pontos
- DAX (Frankfurt): fechou em alta de 0,42%, aos 24.036,11 pontos
- CAC 40 (Paris): valorizou 0,75%, aos 7.942,42 pontos
Geopolítica e otimismo com trégua na Ucrânia
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que Rússia e Ucrânia deveriam iniciar “imediatamente” negociações para encerrar a guerra, após uma ligação com o presidente russo, Vladimir Putin.
A fala aumentou as expectativas de trégua no leste europeu, reduzindo a percepção de risco no mercado.
Balanços positivos impulsionam Bolsas da Europa
Os resultados corporativos positivos impulsionaram diversos papéis na sessão:
- Diploma (Reino Unido), empresa de distribuição de produtos técnicos, subiu 14,07% após revisar para cima sua estimativa de crescimento da receita para 2025.
- Smiths Group, do setor de engenharia, teve alta de 4,48% após divulgar seu balanço trimestral.
- Empresas de energia renovável também se destacaram, com Oersted avançando 14,52% e Vestas Wind subindo 4,80%. O movimento reflete a decisão do governo Trump de suspender o congelamento de um importante projeto de energia eólica offshore (em alto-mar), planejado para o estado de Nova York. A retomada do projeto foi vista como um sinal positivo para o setor.
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Avaliação sobre a temporada de balanços
Segundo relatório do Citi, cerca de 60% das empresas europeias que já divulgaram resultados neste trimestre superaram as expectativas, em linha com a média histórica.
O banco destaca que a redução nas tensões entre Estados Unidos e China, aliada à queda na probabilidade de recessão global, pode indicar que o pico da incerteza sobre os lucros corporativos já passou.
Nesse cenário, o Citi vê potencial de valorização para os setores cíclicos, como recursos básicos (mineração e commodities), imóveis e automóveis.
Esses setores costumam reagir ao crescimento da economia e podem se beneficiar de um ambiente mais previsível e favorável ao consumo e ao investimento.