O volume de serviços no Brasil cresceu 0,2% em abril de 2025, na comparação com março. Com esse resultado, o setor opera 17,3% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e apenas 0,2% abaixo do recorde alcançado em outubro de 2024, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta-feira (13).
O desempenho foi sustentado exclusivamente pelo setor de transportes, que avançou 0,5%. As demais atividades registraram retrações, com destaque para a queda de 2,3% em “outros serviços”, que acumula perda de 2,6% em dois meses.
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Transporte tem trajetória positiva entre os serviços
O crescimento de 0,5% no setor de transportes representa o terceiro resultado positivo consecutivo, com avanço acumulado de 2,8%.
Na série com ajuste sazonal, o transporte de passageiros subiu 1,8% em abril, acumulando alta de 6,8% desde fevereiro. Já o transporte de cargas recuou 0,3%, após dois meses de avanço.
Na comparação com abril de 2024, o transporte de passageiros cresceu 4,5% e o transporte de cargas recuou 2%.
Já no acumulado de 2025, o transporte de passageiros aumentou 3,5% e o transporte de cargas caiu 1,8%.
Serviços de tecnologia e turismo lideram
Frente a abril de 2024, o volume de serviços cresceu 1,8%, sua 13ª alta consecutiva. Quatro dos cinco grandes grupos de atividades avançaram:
- Informação e comunicação: +5,8% (destaque para serviços de internet, hospedagem de sites, desenvolvimento de software, consultoria em TI)
- Serviços prestados às famílias: +4,8% (restaurantes, hotéis e bufês foram os principais responsáveis)
- Transportes e correio: +1,1% (destaque para transporte aéreo de passageiros e logística)
- Serviços profissionais e administrativos: +0,5% (puxado por publicidade, consultoria e plataformas de e-commerce)
O único segmento em queda foi “outros serviços”, que registrou baixa de 5,2%, pressionado pela redução nas receitas de corretoras, seguradoras e manutenção de veículos.
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Turismo cresce 3,2% e se aproxima de recorde
O volume de atividades turísticas avançou 3,2% em abril, após recuo de 0,1% em março. O setor opera 13,2% acima do nível pré-pandemia e está 0,5% abaixo do pico da série, registrado em dezembro de 2024.
Os maiores impactos positivos vieram de São Paulo (+3,4%), Rio de Janeiro (+1,6%), Rio Grande do Sul (+5,7%) e Goiás (+10,8%).
Na comparação anual, o turismo cresceu 9,3%, com destaque para São Paulo (+10,1%), Rio de Janeiro (+20,7%), Bahia (+15,1%), Goiás (+13,5%) e Santa Catarina (+7,6%).
O acumulado do ano mostra crescimento de 6,4%, com avanço em 14 das 17 unidades da federação acompanhadas.
Acumulado do ano mostra avanço moderado
De janeiro a abril de 2025, o setor de serviços acumula crescimento de 2,2%, com desempenho positivo em quatro dos cinco grandes grupos:
- Informação e comunicação: +6,5%
- Serviços prestados às famílias: +2,4%
- Serviços profissionais e administrativos: +1,6%
- Transportes e correio: +1%
- Outros serviços: -2,6%
Média móvel trimestral indica tendência de alta
A média móvel trimestral (indicador que suaviza oscilações mensais) cresceu 0,5% no trimestre encerrado em abril. Quatro das cinco atividades tiveram alta:
- Transportes: +0,9%
- Serviços às famílias: +0,7%
- Informação e comunicação: +0,5%
- Profissionais e administrativos: +0,5%
- Outros serviços: estabilidade (0%)
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Volume de serviços por região
Em abril, 18 das 27 unidades da federação registraram alta no volume de serviços. Os maiores impactos positivos vieram de São Paulo (+0,8%), Pernambuco (+5,3%), Mato Grosso (+2,8%) e Minas Gerais (+0,6%).
Por outro lado, os principais recuos ocorreram no Rio de Janeiro (-3,2%), Bahia (-2,4%) e Goiás (-3,2%).
Na comparação anual, 19 estados apresentaram crescimento: São Paulo (+2,7%), Distrito Federal (+8,9%), Santa Catarina (+5,2%), Rio de Janeiro (+1,3%) e Mato Grosso (+5,8%).
As quedas mais intensas ocorreram no Rio Grande do Sul (-8,6%), Minas Gerais (-1,2%) e na Bahia (-2,2%).
No acumulado do primeiro quadrimestre de 2025, 21 unidades da federação registraram crescimento: São Paulo (+3,4%), Rio de Janeiro (+2,6%), Santa Catarina (+4,9%) e Distrito Federal (+7,2%).
O Rio Grande do Sul registrou a maior retração regional, em queda de 10,5%.