A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu 0,97% na segunda prévia de junho, indicando uma retração mais intensa do que a registrada na mesma leitura de maio, quando o índice recuou 0,32%, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira (18).
A principal contribuição para o recuo do IGP-M veio do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que representa os preços no atacado no IGP-M e equivale a 60% do índice total.
No fechamento de maio, o IGP-M também havia apresentado queda, de 0,49%. O indicador é amplamente utilizado como referência para reajustes de contratos de aluguel, tarifas públicas e alguns títulos de renda fixa.
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Atacado lidera queda da inflação pelo IGP-M
O IPA-M caiu 1,58% na segunda prévia de junho, aprofundando a deflação de 0,59% registrada na mesma etapa do mês anterior.
Esse subíndice mede a variação dos preços no atacado e é influenciado, sobretudo, pelas oscilações de preços de produtos agropecuários e industriais.
IPC recua após alta em maio
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), com peso de 30% no IGP-M, desacelerou para 0,23% nesta leitura, após avanço de 0,38% na mesma prévia de maio.
O IPC-M acompanha os preços ao consumidor final, incluindo grupos como habitação, alimentação, transportes e saúde.
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INCC segue na contramão da deflação de junho
Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou na segunda leitura de junho, passando de uma alta de 0,33% na segunda prévia de maio para 1,08% na atual.
O INCC-M representa 10% do IGP-M e reflete variações nos custos de materiais, serviços e mão de obra da construção civil.