Após uma sequência de 3 recordes de fechamento e chegar aos 146 mil pontos, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, realizou um movimento de correção nesta quinta-feira (18), encerrando o pregão em leve queda de 0,06%, aos 145.499,49 pontos.
No sentido oposto, a curva de juros futuros avançou após o Comitê de Política Monetária (Copom) descartar a possibilidade de corte da taxa Selic ainda este ano, mesmo com o início do ciclo de corte de juros nos Estados Unidos, anunciado pelo Federal Reserve (Fed) nesta quarta-feira (17).
No balcão da Bolsa, Petrobras encerrou o pregão em baixa de 0,75% (ON) e de 0,98% (PN), acompanhando a queda do petróleo; enquanto Vale fechou em queda de 0,19%.
O setor bancário encerrou o dia com desempenho misto: Bradesco caiu 1,06% (ON), enquanto Banco do Brasil subiu 1,05% (ON).
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O mercado internacional amanheceu tenso nesta sexta-feira (19), com expectativa pela teleconferência entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump e o presidente da China, Xi Jinping, que deve acontecer às 10h de Brasília.
Essa será a primeira conversa direta entre os líderes e deve decidir sobre o futuro do TikTok e a trégua tarifária.
Em uma semana repleta de decisões de política monetária, o Banco do Japão (BoJ) decidiu hoje manter a taxa de juros em 0,5%. Agora, os custos dos empréstimos estão em seu nível mais alto desde 2008.
A agenda dos bancos centrais encerra com a divulgação do Banco Central da China nesta noite, que deverá anunciar a decisão sobre os juros das LPRs de 1 ano e 5 anos.
Enquanto isso, o mercado repercute a leitura dividida do Fed, sobre as projeções de mais dois cortes nos juros ainda este ano e os alertas de Jerome Powell sobre a economia.
No Brasil, ressoa o comunicado duro do Copom sobre negar um corte na taxa básica de juros ainda este ano. Como reflexo, os juros curtos subiram, enquanto os longos avançaram em linha com a alta dos rendimentos dos Treasuries nos Estados Unidos.
Agora, a maioria do mercado (28 de 31 instituições) projeta que a Selic permanecerá em 15% até o fim do ano. Entre os analistas, 12 esperam cortes a partir de janeiro de 2026, 14 a partir de março e duas casas só veem espaço para redução no segundo trimestre do próximo ano.
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Manchetes desta manhã
- Setor de energia responde por 35% das fusões e aquisições do ano (Valor)
- Anistia ampla e irrestrita já foi superada’, afirma relator do projeto (O Globo)
- PEC da Blindagem pode ampliar infiltração do crime organizado na política (Folha)
- Google vai lançar ‘black friday das viagens’ em parceria com gigantes do turismo e tecnologia (O Globo)
- Startups do clima têm potencial para atrair US$ 80 bi até 2029 (Valor)
Mercado global
As Bolsas da Europa operam mistas com os investidores em pausa após uma semana dominada por decisões de bancos centrais.
O foco desta manhã está na reunião entre os líderes das duas maiores economias mundiais.
Na Ásia, os índices encerraram a semana em queda, à espera da conversa entre Trump e Xi Jinping, com investidores cautelosos diante dos possíveis resultados da reunião.
As bolsas chinesas registraram leve queda, com Xangai fechando em -0,30% e Shenzhen em -0,04%. O Japão fechou em baixa de 0,63% mesmo após desaceleração da inflação ao menor nível em 10 meses.
O país também anunciou a manutenção da taxa de juros diante da incerteza política provocada pela renúncia do primeiro-ministro Shigeru Ishiba, mas anunciou planos para reduzir gradualmente suas participações em ETFs e REITs, sinalizando uma possível mudança para a eliminação gradual do estímulo monetário mais cedo do que o previsto.
Em Nova York, os índices futuros buscam a estabilidade em meio à expectativa pela teleconferência entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jingping.
Confira os principais índices do mercado:
•S&P 500 Futuro estável
•FTSE 100 estável
•CAC 40 +0,2%
•Nikkei 225 -0,6%
•Hang Seng estável
•Shanghai SE Comp. -0,3%
•MSCI World estável
•MSCI EM -0,4%
•Bitcoin -0,9% a US$ 116533,63
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Commodities
- Petróleo: cai com receios sobre a demanda. Preocupações com a demanda por combustível superam as expectativas de que o primeiro corte de juros do ano pelo Fed desencadearia mais consumo.
O Brent/nov cai 0,49%, cotado a US$ 67,11 e o WTI/out recua 0,74%, a US$ 63,10 - Minério de ferro: fechou em alta de 0,81% em Dalian, na China, cotado a US$ 113,52/ton. Em Singapura, os contratos futuros valorizam 1,11%, cotados a US$ 106,55/ton e o mercado à vista avança 0,33%, cotado a US$ 105,75/ton.
Cenário internacional
Nos EUA, além da teleconferência entre os presidentes dos Estados Unidos e China em foco no mercado global, estão previstos para essa sexta-feira os discursos da presidente do Federal Reserve (Fed), de São Francisco, Mary Daly e do novo membro da instituição, Stephen Miran.
Na China, o Banco Central informou que ajustará as operações de repôs reversos de 14 dias, buscando manter ampla liquidez no sistema bancário e atender melhor às necessidades diferenciadas de financiamento.
Na Argentina, o Banco Central precisou vender US$ 379 milhões para controlar a cotação diante de forte instabilidade no câmbio e mercado do país, enquanto investidores monitoram a aproximação das eleições legislativas e a pressão sobre reservas.
Na agenda da próxima semana, expectativa para a divulgação do PIB dos Estados Unidos do segundo semestre e o índice de preços de gastos com consumo, a métrica de inflação preferida pelo Fed.
Cenário nacional
O Brasil recebe apoio da oposição do governo norte-americano. Um grupo de cinco senadores dos Estados Unidos apresentou ontem um projeto que pede o cancelamento das tarifas aplicadas por Trump.
Os políticos afirmam que o comércio bilateral entre os países sustenta cerca de 130 mil empregos em território americano.
Na agenda política, o presidente Lula recebe hoje a alta representante da União Europeia para Relações Exteriores, Kaja Kallas, e a embaixadora da UE no Brasil, Marian Schuegraf.
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Destaques no mercado corporativo
- GPA: negou que esteja estudando uma capitalização privada de R$ 500 milhões ou qualquer outro valor.
- B3: vai pagar R$ 402, 5 milhões em juros sobre capital próprio (JCP).
- Copasa: seu conselho de administração destituiu o diretor de operações da companhia, Guilherme Frasson Neto.
- Vale: concluiu a joint-venture com a GIP na Aliança Energia e recebeu US$ 1 bilhão.
- Embraer: teve a nota de crédito elevada para ‘BBB’ pela S&P Globalssc.