A XP Investimentos analisou os possíveis impactos da política governamental Nova Indústria Brasil, que destina R$ 300 bilhões para impulsionar o setor industrial nacional até 2026. De acordo com a corretora, a WEG é a empresa que tende a se beneficiar de forma mais expressiva, seguida por Marcopolo, Randon, Tupy e Aeris, especialmente no segmento de autopeças e na fabricação de pás para geradores eólicos.
XP aponta direcionamento de recursos do BNDES
Segundo os analistas Lucas Laghi, Fernanda Urbano e Guilherme Nippes, da XP, parte significativa dos recursos da Nova Indústria Brasil provavelmente virá do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esses recursos serão destinados principalmente a financiamentos, créditos “não reembolsáveis” e aquisição de ações em empresas de capital aberto.
Tendências
A XP destaca que o plano de estímulos do governo favorece diretamente tendências como a digitalização da indústria, descarbonização e mobilidade limpa. Metas como aumentar em 25 pontos percentuais a participação da indústria brasileira na cadeia de ônibus elétricos e a transformação digital de 90% das empresas industriais são citadas como indicativos do impulso que o setor receberá.
Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil