O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta quinta-feira (2) em queda de 1,08%, aos 143.949,64 pontos — menor nível desde 15 de setembro. O volume financeiro negociado foi de R$ 19,5 bilhões. Foi o terceiro pregão consecutivo de perdas.
A queda foi marcada por maior volatilidade. No Brasil, pesou a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda. A proposta ainda será analisada no Senado e pode ter impacto sobre a arrecadação federal, a atividade econômica e a inflação.
Em fala ao Broadcast, José Alfaix, economista da Rio Bravo Investimentos, comentou a faixa de renda beneficiada pela isenção tem maior propensão ao consumo, o que pode ajudar a atenuar a desaceleração econômica.
- Enquanto você lê esta notícia, outros investidores seguem uma estratégia validada — veja como automatizar suas operações também.
Ele destacou, no entanto, que há dúvidas sobre a real capacidade de arrecadação com a tributação de super-ricos, que serviria de compensação à perda de receita.
Nos Estados Unidos, a ausência de indicadores econômicos por causa do shutdown temporário em serviços públicos aumentou a percepção de risco, em meio ao processo de transição da política monetária do Federal Reserve (Fed).
Na semana, a Bolsa brasileira acumula queda de 1,03% e, em outubro, já recua 1,56%. Em 2025, porém, ainda apresenta alta de 19,68%.
Destaques do Ibovespa
As ações da Petrobras caíram 1,24% (ON) e 0,96% (PN), refletindo a queda do petróleo pelo quarto dia seguido. Já os bancos tiveram perdas entre 0,21% (Santander Unit) e 1,61% (Bradesco PN). A Vale destoou das demais e subiu 0,67%.
Entre as maiores altas do dia ficaram Marcopolo (+1,62%), Gerdau (+1,24%) e Metalúrgica Gerdau (+1,03%). Por outro lado, Pão de Açúcar (-6,92%), Embraer (-5,82%) e Azzas (-5,14%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
Acompanhe o gráfico Ibovespa (em tempo real):
- A informação que os grandes investidores usam – no seu WhatsApp! Entre agora e receba análises, notícias e recomendações.