Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) promoveu uma ação fiscal que resultou na apreensão de vários produtos com circulação irregular no mercado brasileiro. Entre os itens visados, destacaram-se o Azeite Extra Virgem Ouro Negro e diversos lotes do Sal do Himalaia da marca Kinino. Essas medidas exemplificam o compromisso das autoridades reguladoras em garantir a segurança alimentar e proteger o consumidor de produtos que não cumprem normas estabelecidas.
O Azeite Extra Virgem Ouro Negro enfrentou restrições rigorosas após denúncias sobre sua origem não certificada e uma desclassificação formal pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. Além desses problemas, a empresa importadora, identificada em seu rótulo como Intralogística Distribuidora Concept Ltda., tem seu cadastro suspenso na Receita Federal, o que impossibilita qualquer atividade comercial legítima. Essas descobertas evidenciam a importância de verificar a procedência e regularidade documental dos produtos alimentícios disponíveis no mercado.

Quais produtos foram afetados pela fiscalização da Anvisa?
Segundo a postagem oficial, além do óleo de oliva, 13 lotes do Sal do Himalaia Moído – 500 g da Kinino também passaram por restrições. A suspensão de sua comercialização e consumo foi motivada após a fabricante, H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda., realizar um recall voluntário desses lotes. A análise por parte do Instituto Adolfo Lutz revelou que esses produtos apresentavam níveis de iodo abaixo do mínimo exigido por legislações em vigor, um requisito essencial para prevenir deficiências nutricionais no organismo.

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Chá do Milagre: por que está proibido?
Outro produto colocado sob o crivo da Anvisa foi o Chá do Milagre, também conhecido como Pó do Milagre, cuja fabricação e comercialização foram banidas. A proibição ocorreu devido à ausência de informações claras sobre a origem e composição do produto, aliado à ilegalidade de sua comercialização para fins terapêuticos.
Publicidade enganosa na internet, que associava o chá a benefícios não comprovados como emagrecimento e prevenção de doenças, chamou a atenção da fiscalização, já que alimentos e chás não devem promover alegações medicinais.

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Quais são as ações necessárias para proteger os consumidores?
A proteção do consumidor envolve não só a ação preventiva e corretiva de entidades reguladoras, mas também a responsabilidade do próprio consumidor em averiguar a procedência dos produtos que consome. É essencial buscar informações sobre o fabricante, checar a validade e certificações do produto e entender os riscos associados a consumir itens de origem duvidosa. Adotar essas práticas garante não só a saúde individual, mas também fortalece o mercado contra práticas inadequadas e fraudulentas.
A atenção contínua das autoridades e a colaboração do consumidor fazem parte de um esforço conjunto para promover a segurança e a qualidade nos alimentos disponíveis no mercado. Essa atuação integrada promove um ambiente mais seguro e confiante para todos os envolvidos na cadeia de consumo.

