“A gente se acostumou tanto ao cinismo corporativo que só da Boeing começar a assumir a culpa por esse último acidente já parece que dá vontade de soltar fogos”, essa é a reflexão inicial no novo episódio do podcast Ligando os Pontos, com Marcos de Vasconcellos, CEO do Monitor do Mercado e Maria Júlia Baumert, repórter do Monitor.
Neste episódio, eles discutem a recente mudança de postura da Boeing em assumir rapidamente a responsabilidade pelo acidente com o modelo 737 Max 9, diferindo das reações anteriores da empresa em eventos similares.
Esta abordagem contrasta fortemente com o habitual cinismo corporativo, exemplificado pela Braskem em Maceió, Americanas, e a concessionária de luz do Rio de Janeiro, Light, que tendem a desviar a responsabilidade de problemas sérios e impactantes.
A discussão revela uma tendência preocupante de grandes corporações, frequentemente relutantes em assumir responsabilidades por suas falhas. O caso da Boeing, embora represente um avanço, levanta questões sobre a genuinidade e a extensão dessa mudança de atitude.
Enquanto isso, no Brasil, empresas como Braskem, Americanas e Light continuam a demonstrar um padrão de evasão de responsabilidades, seja em desastres ambientais, rombos financeiros ou falhas operacionais, perpetuando um ciclo de desconfiança e insegurança no mercado e entre os consumidores.
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