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JBS, Marfrig e Minerva são ligadas novamente a desmatamento massivo

Maria Júlia Baumert Por Maria Júlia Baumert
12/jun/2023
Em Notícias
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Pela segunda vez neste ano, os gigantes da agropecuária, JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3), foram ligados a um massivo desmatamento na região da Amazônia.

Os novos dados revelaram que 17 mil metros quadrados de floresta foram destruídos perto de propriedades desses frigoríficos, nos estados do Mato Grosso, Pará e Rondônia.

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Entre as fazendas responsabilizadas pelo desmatamento ou queimadas na região, 13 foram associadas à JBS, 6 à Marfrig, e 3 à Minerva.

A investigação foi feita em conjunto por jornalistas de diversos veículos de imprensa: The Bureau of Investigative Journalism (TBIJ), The Guardian, Repórter Brasil e Forbidden Stories.

De acordo com as reportagens, para evitar a ligação direta das empresas com o desmatamento, há uma espécie de “lavagem do gado”. Na prática, os animas são nascidos, criados, engordados, e mortos em lugares diferentes, para dificultar a fiscalização.

A investigação conseguiu mapear toda a cadeia de fornecimento em alguns casos, e encontrou mais de 100 ocorrências de desmatamento em fazendas fornecedoras diretas das empresas, desde 2017.

Em apenas uma fazenda, mais de 20 quilômetros quadrados foram destruídos e o gado vendido para a JBS foi, posteriormente, para o Reino Unido.

Quanto aos fornecedores indiretos, o número foi ainda maior: foram 250 ocorrências.

Um dos exemplos listados é a fazenda de Ronaldo Venceslau Rodrigues da Cunha, sancionada por desmatamento ilegal. Essa fazenda vende para a Marfrig e também já foi fornecedora da JBS.

Ao The Bureau of Investigative Journalism, a Marfrig confirmou a compra e disse que “A cada transação que realiza, a Marfrig verifica a situação das propriedades fornecedoras de gado. No momento do abate, a fazenda em questão atendia aos critérios socioambientais da Marfrig, ou seja, a propriedade não estava localizada em área de desmatamento, embargo ou trabalho forçado, nem em unidade de conservação ou terras indígenas.”, condenando também a “lavagem de gado”.

A Minerva afirmou que “rastreia as condições das fazendas, garantindo que o gado adquirido pela Minerva Foods não seja originário de propriedades com áreas desmatadas ilegalmente; possuam embargos ambientais ou estejam sobrepostos a terras indígenas e/ou comunidades tradicionais e unidades de conservação”.

Risco calculado

Documentos aos quais o Monitor do Mercado teve acesso em março deste ano mostraram que JBS, Marfrig e Minerva já calculam o risco de terem fornecedores em áreas protegidas, bem como o impacto disso em suas ações (JBSS3; MRFG3; e BEEF3).

A JBS afirma que “não pode garantir que seus fornecedores de matérias-primas estejam em conformidade com todas as leis e regulamentos ambientais e trabalhistas aplicáveis” e que “pode estar sujeita a multas e outras penalidades que podem afetar adversamente sua imagem, reputação, negócios, condição financeira e resultados operacionais”.

A Minerva, ao falar de combate à corrupção, fraudes e práticas irregulares por parte de seus fornecedores, conta que está exposta a “comportamentos incompatíveis com a sua ética e padrões de conformidade e sujeitos a violações de seu código de conduta em decorrência de conduta ilícita nos negócios” e cita, posteriormente no documento o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o Ministério Público do Pará, segundo o qual ela estaria obrigada a: “somente adquirir gado de fazendas que estivessem em conformidade com os requisitos constantes dos compromissos assumidos, quais sejam: as fazendas fornecedoras não poderão estar localizadas em áreas protegidas para a conservação da biodiversidade, com terras indígenas, envolvidas com trabalho escravo, conflito agrário, ou em áreas embargadas pelo IBAMA”.

Já a Marfrig diz, em documento entregue à CVM, que o “sucesso da Companhia depende, entre outros fatores, de sua capacidade de manter e aperfeiçoar a imagem e reputação da sua marca perante consumidores e fornecedores”, algo que deve ser afetado pela má conduta de seus fornecedores.

“A Companhia também pode ser alvo de publicidade negativa em caso de ações inapropriadas de seus fornecedores (e.g., violações de normas de segurança de produtos, normas socioambientais, de trabalho ou uso de trabalho infantil ou trabalho em condições análogas à de escravo, corrupção entre outras)”, afirmou a Marfrig, em avaliação de risco.

A empresa continua, dizendo que qualquer dano a sua imagem e reputação pode resultar na redução de vendas e/ou receitas, podendo ocasionar “perdas financeiras aos acionistas e detentores de dívidas da Companhia”.

*Imagem: Marizilda Cruppe/Amazon Watch/Amazônia Real

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