O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do Euro registrou um crescimento de 0,3% no primeiro trimestre de 2024, segundo os dados finais divulgados pela, Eurostat (agência de estatísticas da União Europeia). O crescimento da região veio conforme as projeções do BTG Pactual para o período.
Na comparação de 12 meses, o PIB do bloco que reúne as principais economias europeias avançou 0,4%, dentro das expectativas do mercado. No entanto, os dados divulgados pela Eurostat apontaram para um crescimento abaixo de outras economias mundiais.
Em seu relatório trimestral, o Banco Central Europeu (BCE) destacou o impacto do comércio líquido (diferença entre valores de exportação e importação), do avanço nos números de serviços e no inverno menos rigoroso, que fortaleceu o investimento à habitação em alguns países.
Brasil cresce mais do que EUA e Europa somados
O avanço da economia brasileira no primeiro trimestre (0,8%) colocou o país a frente de grandes economias mundiais. Somados, os países da zona do Euro (0,3%) e os Estados Unidos (0,4%) cresceram 0,7%, abaixo do PIB do Brasil para os três primeiros meses do ano.
O desempenho da agropecuária (11,3%) foi fundamental para que a economia brasileira crescesse acima da expectativa. Durante o período, o Brasil alcançou o oitavo maior PIB entre os membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A expectativa para 2024, segundo o Boletim Focus, do Banco Central, é que a economia brasileira cresça 3,88% este ano. As projeções subiram pela quarta semana seguida, segundo o relatório divulgado na última segunda-feira (3).
Projeções para os próximos anos na Zona do Euro
Nesta quinta-feira (6), o Banco Central Europeu divulgou o primeiro corte dos juros em cinco anos, com uma redução de 0,25%, caindo para 3,75%. Além disso, a equipe técnica da instituição trouxe novas projeções para o PIB nos próximos anos.
De acordo com o BCE, o crescimento para 2024 será de 0,9%, representando uma melhora nas últimas projeções macroeconômicas divulgadas em março. Este ano, a instituição ainda publicará novas estimativas em setembro e dezembro. Para os próximos anos, o relatório apontou avanços de 1,4% em 2025 e 1,6% em 2026.