O governo brasileiro anunciou na quarta-feira (29) que a China e o Brasil chegaram a um acordo para realizar negociações comerciais e financeiras em suas próprias moedas, sem precisar utilizar o dólar estadunidense como intermediário.
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O acordo, que segue uma negociação preliminar em janeiro, foi anunciado após o Simpósio de Negócios China-Brasil, realizado em Pequim. O evento reuniu mais de 500 empresários e autoridades de ambos os países, como a secretária do Tesouro Tatiana Rosito.
Por meio dessa medida, a China e o Brasil poderão realizar transações financeiras diretas, trocando o yuan por reais e vice-versa. A estratégia dispensa a necessidade de se utilizar o dólar como moeda de referência, um importante passo para a redução de custos e o aumento do comércio bilateral entre as duas maiores economias da América Latina e da Ásia.
“A expectativa é que isso reduza custos (…), promova um comércio bilateral ainda maior e facilite investimentos”, disse a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) em comunicado.
Originalmente, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva estava programado para participar do evento como parte de uma visita oficial à China, mas precisou adiar sua viagem por conta de uma pneumonia.
Larissa Bernardes / Agência CMA
Imagem: elaboração própria
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