As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em alta, após ata do Copom considerada dura.
Os membros do BC afirmam que o comitê não hesitará em retomar o ciclo de ajuste e defenderam a divulgação do arcabouço fiscal.
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A ata do Copom foi mais dura que o comunicado. Cenário de queda de juros próximo ficou menos provável, afirmou Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter. “Enquanto as expectativas de inflação estiverem contaminadas, com destaque para o risco de expansão parafiscal, leia-se subsídios do BNDES, o custo para a Selic é maior, completou.
A Rio Bravo, em relatório, afirma que a ata da reunião do Copom manteve o tom apresentado na semana passada.
Ainda duro com a inflação e com a desancoragem das expectativas, reforçou a mensagem do comunicado, sinalizando que não vê muito espaço para cortes de juros no futuro próximo, afirmou a casa. Sobre os temas fiscais, a autoridade monetária também apresentou um tom rígido, alegando que só o arcabouço fiscal pode não ser suficiente para provocar cortes na taxa de juros, completou.
Por volta das 16h30 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 13,155% de 13,055% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 12,005%, 11,885%, o DI para janeiro de 2026 ia a 11,985%, de 11,910%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 12,165% de 12,145% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 5,1650 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
Imagem: piqsels.com
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