A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos países que compõem a zona do euro subiu 2,5% em junho na comparação com o mesmo período de 2023. O resultado vem após a alta de 2,6% em maio, segundo dados preliminares divulgados pela agência de estatísticas Eurostat, nesta terça-feira (2).
Em base mensal, os preços ao consumidor subiram 0,2% em junho de 2024. A previsão era de alta de 2,5% em base anual. O núcleo do CPI, no entanto, se manteve no mesmo patamar de maio, em 2,9%. O resultado veio levemente cima das projeções do BTG Pactual, que esperava avanço de 2,8%.
Serviços seguem puxando inflação
Em junho, a maior contribuição para a taxa anual de inflação da zona do euro veio dos serviços (4,1%, estável em comparação com maio), seguido por alimentos, álcool e tabaco (2,5%, em comparação com 2,6% em maio), bens industriais não energéticos (0,7%, estável em comparação com maio) e energia (0,2%, em comparação com 0,3% em maio).
As taxas anuais mais baixas foram registradas na Finlândia (0,6%), Itália (0,9%) e Lituânia (1,0%). As taxas anuais mais altas foram registradas na Bélgica (5,5%), Grécia (3,5%) e Croácia e Holanda (ambas com 3,4%).
Mercados europeus após divulgação do CPI
Nesta manhã, os mercados europeus operam em forte queda após a divulgação da inflação na região. Entre os principais destaques das bolsas europeias às 10h10 estão:
- FTSE 100: -0,44%, aos 8.130 pontos;
- DAX: -1,26%, aos 18.090 pontos;
- CAC 40: -0,53%, aos 7.521 pontos;
- FTSE MIB: -0,75%, aos 33.645 pontos;
- STOXX 600: -0,65%, aos 509.64 pontos.
Larissa Bernardes / Safras News
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