O dólar fechou em alta de 0,36%, cotado a R$ 5,2240. O mercado não recebeu bem a aparente intervenção do Governo Federal, além da persistente inflação nos países desenvolvidos.
O preço médio de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro, uma redução de R$ 0,13 por litro.
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Para o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, “os treasuries (títulos do Tesouro dos Estados Unidos) sobem e mantêm os investidores em cautela, preocupados com a política monetária nos países desenvolvidos”.
Rostagno não mostra empolgação com a redução no preço dos combustíveis: “A percepção é
que o Governo está usando a Petrobras como instrumento de política, o que gera preocupação com o
fiscal”, opina.
De acordo com sócio da Ethimos Investimentos Lucas Brigato, “o mercado reagiu bem à reunião do
Lula com o presidente da Petrobras (Jean Paul Prates). É um bom primeiro passo”.
Brigato demonstra preocupação com a inflação global que não demonstra perder força, em
especial na Europa.
Para o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, é importante, do ponto de vista da
política monetária, concentrar os aumentos de preços no primeiro trimestre para que o Banco
Central (BC) possa ter mais clareza para início no corte da Selic (taxa básica de juros).
Tanto a inflação na Espanha (6,1%) quanto na França (7,2%), em fevereiro, inspiram
preocupação: “Começam a desafiar aquela percepção que o início do fim do aperto em monetárias
está chegando”, pontua Vieira.
Paulo Holland / Agência CMA
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