As taxas curtas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em forte queda após fala do ministro Fernando Haddad durante evento do BTG.
O ministro anunciou que pretende antecipar em um mês a apresentação da nova regra fiscal do País para apreciação do Congresso. A intenção agora, diz o ministro, é que o texto esteja finalizado em março.
Além disso, ele também avaliou que o Banco Central, responsável por fixar a taxa de juros para conter a inflação, não deve se “deixar levar” por ruídos para tomar suas decisões
Haddad trouxe uma bandeira branca na conferência do BTG. Agora ele precisa convencer o chefe da necessidade de baixar a temperatura do caldo, disse Ivan Kraiser, da Garín Investimentos.
Segundo a Mirae, em relatório, uma trégua deve se estabelecer, depois de Haddad admitir não colocar na reunião do Conselho Monetário Nacional, amanhã, o assunto da revisão da meta de inflação. Possível que fique para junho, admitiu o time de economistas da casa.
Por volta das 16h45 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 13,300% de 13,450% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 12,620%, de 12,865%, o DI para janeiro de 2026 ia a 12,735%, de 12,975%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 12,910% de 13,125% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$ 5,2160 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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