O Índice de Preços ao Produtor (PPI) dos Estados Unidos ficou estável em setembro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (11) pelo Departamento do Trabalho. Em agosto, o índice registrou alta de 0,2% e para o último mês o mercado esperava um aumento de 0,1%.
Na base anual, o PPI subiu 1,8%, superando a previsão de alta de 1,6%. O núcleo do PPI, que exclui os preços de alimentos, energia e comércio, registrou uma alta de 0,1% em setembro, desacelerando em relação ao aumento de 0,2% de agosto. Em termos anuais, o núcleo do índice subiu 3,2%, levemente abaixo dos 3,3% registrados no mês anterior.
Entre os principais componentes, os preços de alimentos avançaram 1% no mês, após subirem 0,2% em agosto, enquanto os preços de energia caíram 2,7%, aprofundando a queda de 1% observada no mês anterior.
Impacto do PPI no mercado de juros futuros
Com a divulgação dos dados do PPI, os juros futuros nos Estados Unidos operaram perto da estabilidade, mas com viés de baixa, refletindo a frustração do mercado com a ausência de alta no índice.
Os analistas, que aguardavam uma alta de 0,1%, já haviam ajustado as expectativas após a divulgação de uma queda de 0,4% no volume de serviços em agosto.
No mercado à vista, o dólar também foi impactado pelo resultado do PPI. Nos primeiros minutos após a divulgação, a moeda norte-americana tocou na mínima intradiária com queda de 0,50%, no entanto, reverteu o sinal e às 10h sobe 0,22%, negociado a R$ 5,59.
Movimentação das taxas DI no Brasil
Por volta das 9h40, no mercado brasileiro, a taxa do depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 estava em 12,570%, recuando da máxima anterior de 12,593%.
O DI para janeiro de 2027 registrava 12,680%, levemente abaixo dos 12,705% do ajuste anterior. Para 2029, a taxa caía para 12,640%, comparada aos 12,675% do fechamento de ontem.