O Tesouro Direto registrou uma emissão líquida recorde de R$ 2,53 bilhões em outubro, o maior valor já alcançado desde o início do programa. Foram realizadas 782.713 operações de investimento, totalizando R$ 5,65 bilhões em aplicações.
Por outro lado, os resgates somaram R$ 3,12 bilhões, exclusivamente por meio de recompras. O resultado reflete o crescente interesse dos brasileiros em diversificar investimentos, especialmente em um ambiente de taxas de juros elevadas.
Preferências dos investidores no Tesouro Direto
Os títulos indexados à Selic lideraram as vendas, com R$ 2,52 bilhões (44,6% do total), seguidos pelos indexados à inflação, que somaram R$ 2,43 bilhões (43,1%).
Já os prefixados totalizaram R$ 698,4 milhões (12,4%). Entre os lançamentos recentes, o Tesouro RendA+ e o Tesouro Educa+ movimentaram juntos R$ 280,6 milhões, destacando-se como novas opções atrativas para o longo prazo.
A maioria dos investimentos concentrou-se em títulos com vencimento de 1 a 5 anos (68,2%).
Base de investidores e crescimento do estoque
O número de investidores ativos cresceu para 2,69 milhões, com 32,4 mil novos participantes no mês. Já o total de cadastrados no programa atingiu 30,2 milhões, um aumento de 15,4% em relação a outubro de 2023.
O estoque total do programa chegou a R$ 147 bilhões, uma alta de 2,7% em relação a setembro, com destaque para os títulos atrelados à inflação, que representam 49,7% do estoque.
Com esses resultados, o Tesouro Direto reforça sua posição como uma das principais opções para investidores que buscam segurança e diversificação em suas carteiras.