Em meio ao crescimento da inteligência artificial pelo mundo, impulsionado pela popularização do ChatGPT (lançado em novembro de 2022) e expansão do GPT-4 (lançado em março de 2023), as empresas buscam maneiras de se adequar à tecnologia. O mais recente caso é do empresário Elon Musk, que lançou o chatbot Grok para sua startup, a xAI.
Empresas concorrem com o ChatGPT
Outras big techs tentaram entrar na concorrência, fazendo chatbots (software que usa inteligência artificial, capaz de responder perguntas e gerar textos de forma automatizada) na tentativa de concorrer com a IA da OpenAI: Google (Bard), Anthropic (Claude IA), Baidu (Ernie Bot), Meta (Meta AI) e TikTok (Tako, ainda em fase de testes) são alguns exemplos.
A pressa em ganhar um jogo de cabo de guerra no campo da inteligência artificial gerou diversos chatbots com problemas de atraso, funcionamento e lançados sem estarem completos. É o caso do Google Bard, que, conforme já noticiado pelo Monitor do Mercado, demorou cinco meses para chegar ao Brasil, já estando em funcionamento em outros 180 países nos meses anteriores.
Também noticiado pelo Monitor, a Google até tentou, posteriormente, trazer melhorias no Bard, mas falhou mais uma vez. A empresa trouxe integrações com o chatbot para outros serviços Google, mas, na época, deixou os recursos restritos ao inglês.
Por que fazer chatbots de IA?
A popularização dos chatbots não vem somente das big techs. Empresas menores têm adotado o recurso sem visar concorrência direta com o ChatGPT, mas sim melhorar o atendimento ao cliente, já que a inteligência artificial consegue fazer um atendimento personalizado, 24 horas por dia e 7 dias por semana.
As ferramentas podem ser usadas, por exemplo, para vendas, suporte, dúvidas ou SAC. De acordo com a escola de negócios StartSe, optar por um chatbot de IA pode trazer diversos benefícios, incluindo o aumento nas vendas da empresa.
Clichê empresarial
Com tantos chatbots espalhados por aí, o uso da tecnologia deixou de ser uma novidade e virou mais um clichê empresarial. Apesar das imensas possibilidades dentro do campo da IA, as empresas não buscam criar novos serviços, e sim “copiar” o que já é existente — toda empresa quer seu próprio ChatGPT.
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