No pregão de hoje (6), o dólar à vista registrou uma leve queda de 0,17%, encerrando o dia cotado a R$ 4,8879. A sessão transcorreu de forma morna, com liquidez moderada.
Pela manhã, a moeda norte-americana chegou a atingir R$ 4,9117, refletindo uma aparente busca por lucros, tendo como pano de fundo as questões fiscais. Contudo, a febre compradora logo se dissipou, e à tarde, atingimos a mínima do dia, com o dólar a R$ 4,8849.
Real e peso colombianos fortalecidos
O real e o peso colombiano foram as únicas moedas emergentes e de exportadores de commodities que ganharam força em relação ao dólar. Isso se deve aos saldos comerciais expressivos e à perspectiva de manutenção de altas taxas de juros, uma vez que o Banco Central indicou que não acelerará os cortes na taxa Selic.
Mercado internacional
Lá fora, o índice DXY, que avalia o desempenho do dólar contra seis moedas fortes, subiu ligeiramente, superando os 105,000 pontos, com o dólar ganhando terreno em relação ao iene. As taxas dos Treasuries também subiram após terem recuado na sexta-feira com dados decepcionantes do relatório de emprego em outubro.
Evento do BTG Pactual
Em evento do BTG Pactual em São Paulo hoje (6), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a mencionar a chamada erosão da base fiscal provocada por questões como exclusão do ICMS da base do PIS/Cofins e a necessidade de diferenciar entre fluxo e estoque de dívida herdada. Sem mencionar a meta de déficit zero, Haddad disse que o governo dá tratamento técnico ao impacto desses pontos sobre o novo marco fiscal.
Já o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou, também em evento do BTG Pactual, que Haddad “ratificou, em reunião e publicamente, que vai continuar perseguindo o déficit zero”.
Com informações do Broadcast
Imagem: Piqsels