O episódio do podcast “Fechamento do Mercado” de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. Nesta sexta-feira (14), o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em forte alta de 2,64%, alcançando 129 mil pontos e acumulando um avanço superior a 7% no ano.
O índice brasileiro está entre os três mercados de ações que mais sobem no mundo em dólares em 2025, impulsionado pelo fluxo de capital estrangeiro.
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Semana positiva para ações e FIIs
Além do Ibovespa, o Ifix, índice que mede o desempenho dos fundos imobiliários, também teve uma semana positiva. Nos últimos 19 pregões, apenas dois registraram queda, enquanto os outros 17 foram de alta.
No câmbio, o dólar comercial recuou 1% no dia, encerrando a R$ 5,74. A moeda norte-americana já esteve em R$ 6,30 no final de 2023, evidenciando uma trajetória de desvalorização recente.
Fluxo estrangeiro impulsiona mercado brasileiro
A valorização da bolsa brasileira tem sido sustentada pela entrada de capital estrangeiro. Até 12 de março, o fluxo líquido de investidores externos ficou positivo em quase R$ 10 bilhões.
Apesar da alta das bolsas em Nova York, o Brasil tem se destacado devido ao seu valuation (preço dos ativos em relação aos fundamentos) ainda descontado em relação a outros mercados globais.
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Fatores como o cenário fiscal e o índice de desaprovação do governo não impediram a valorização da bolsa, o que sugere que investidores estrangeiros continuam enxergando oportunidades de crescimento no país.
Superávit primário recorde e queda na dívida
No campo fiscal, o setor público brasileiro registrou um superávit primário recorde para janeiro, segundo o Banco Central. Além disso, a dívida bruta do país recuou para 75,3% do PIB. O déficit primário acumulado em 12 meses foi de R$ 45 bilhões até janeiro, o menor nível desde junho de 2023.
Natura tem maior queda da história
No pregão de sexta-feira, o destaque negativo ficou para a Natura (NTCO3), que despencou 29,94% após divulgar resultados abaixo das expectativas do mercado no quarto trimestre de 2024. A empresa sofreu sua maior queda diária na história.
Outra empresa que registrou forte desvalorização foi a Arezzo (ARZZ3), que perdeu mais de 10% de valor de mercado. Rumores de uma possível cisão entre Arezzo e Grupo Soma, que se fundiram há oito meses, influenciaram a queda dos papéis. Até o momento, não há confirmação oficial sobre o desmembramento das companhias.
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Próximos eventos: decisão de juros no Brasil e nos EUA
Os investidores agora voltam a atenção para a chamada “super quarta”, na próxima semana, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e o Federal Open Market Committee (FOMC), nos Estados Unidos, decidirão sobre as taxas de juros.
