As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) abriram de lado no aguardo da decisão do FED quanto ao aumento de juros nos EUA.
Quem explica é Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos: O grande ponto do dia é a decisão de juros dos EUA, com expectativa de alta de 0,75 p.p. O que ainda não está sinalizado é o que eles vão indicar para a próxima reunião, disse. Segundo ele, é normal essa abertura mais morna antes de uma decisão monetária.
A Bolsa segue em alta acompanhando o otimismo do mercado externo com os balanços corporativos mais favoráveis e em compasso de espera para a decisão dos juros nos Estados Unidos. A expectativa é de um aumento de 0,75 ponto porcentual (pp), elevando a taxa para a faixa entre 2,25% e 2,50%. Mas o foco fica para a fala do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Jerome Powell, que deve dar o tom mais suave ou duro e ditar o ritmo dos negócios.
O dólar acelerou o ritmo de queda, e se aproxima dos R$ 5,30. A valorização global das commodities e a expectativa por uma menor agressividade do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), na reunião de hoje, fortalecem a moeda brasileira. De acordo com sócio da Ethimos Investimentos, Lucas Brigato, “se o dólar romper os R$ 5,30, ele pode chegar até R$ 5,07. A política de aperto monetário tem sido boa para aumentar a entrada de fluxo estrangeiro”.
Veja como estava o mercado por volta das 13h25 (de Brasília):
IBOVESPA: 10.637 pontos (+0,87%)
DÓLAR À VISTA: R$ 5,3060 (-0,84%)
DI JAN 2023: 13,895% (+0,03%)
DI JAN 2027: 13,055% (-0,60%)
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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