O nomadismo digital tem se tornado uma tendência crescente em todo o mundo, com mais de 35 milhões de pessoas adotando esse estilo de vida flexível. A liberdade de trabalhar de qualquer lugar atrai cada vez mais profissionais, especialmente com o aumento da conectividade global e a evolução das tecnologias de comunicação. Um estudo recente da Dojo, uma empresa britânica de pagamentos, analisou as melhores cidades para nômades digitais, considerando fatores como custo de vida, velocidade da internet, segurança e opções de visto.
Com um aumento significativo no número de nômades digitais, especialmente nos Estados Unidos, onde há quase 18,1 milhões de trabalhadores remotos, a escolha do local ideal para viver e trabalhar é crucial. As cidades analisadas no estudo oferecem uma variedade de ambientes, desde grandes metrópoles até destinos costeiros tranquilos, atendendo a diferentes preferências e estilos de vida.
Quais são os critérios para escolher uma cidade ideal para nômades digitais?
Para determinar as melhores cidades para nômades digitais, o estudo da Dojo considerou diversos critérios essenciais. Entre eles, destacam-se a velocidade da internet, que é crucial para garantir a produtividade, e o custo de vida, que influencia diretamente o orçamento dos trabalhadores remotos. Além disso, a segurança e a qualidade de vida são fatores importantes que afetam a decisão de onde se estabelecer.
Outro aspecto fundamental é a facilidade de obtenção de vistos para nômades digitais. Países que oferecem vistos específicos para trabalhadores remotos, com menos burocracia e maior duração, são mais atraentes para essa comunidade. A Nova Zelândia, por exemplo, recentemente flexibilizou suas regras de visto, permitindo estadias de até nove meses para trabalhadores remotos, o que amplia as possibilidades para nômades digitais.
As melhores cidades para nômades digitais em 2025

Entre as cidades destacadas no estudo, Gênova, na Itália, lidera o ranking. Com um rico patrimônio histórico e uma infraestrutura robusta, Gênova oferece um visto para nômades digitais válido por 12 meses, além de possuir a internet mais rápida entre as cidades analisadas. O custo de vida é relativamente acessível, com uma média de US$ 800 mensais.
Bari, também na Itália, é outra cidade atrativa, combinando charme litorâneo e riqueza histórica. Com um custo de vida médio de US$ 650 mensais, Bari oferece internet confiável e uma alta qualidade de vida. Já Valência, na Espanha, destaca-se por sua cultura vibrante e belas praias, sendo uma das opções mais atrativas para trabalhadores remotos devido ao seu visto específico para nômades digitais.
Como o nomadismo digital está moldando o futuro do trabalho?
O nomadismo digital está redefinindo o conceito tradicional de trabalho, permitindo que profissionais de diversas áreas trabalhem de qualquer lugar do mundo. Essa flexibilidade tem levado muitos países a adaptarem suas políticas de imigração e vistos para atrair essa força de trabalho. Com a crescente demanda por conectividade e qualidade de vida, cidades ao redor do mundo estão investindo em infraestrutura e segurança para se tornarem destinos desejáveis para nômades digitais.
No futuro, espera-se que mais países adotem políticas amigáveis para nômades digitais, oferecendo estadias de longo prazo e menos burocracia. Essa tendência não apenas beneficia os trabalhadores remotos, mas também contribui para o desenvolvimento econômico e cultural das cidades que os acolhem.
Nômades digitais em 2025
O estudo da Dojo oferece uma visão abrangente das melhores cidades para nômades digitais em 2025, destacando a importância de fatores como velocidade da internet, custo de vida e facilidade de obtenção de vistos. Com o crescimento contínuo do nomadismo digital, cidades ao redor do mundo estão se adaptando para atrair essa nova geração de trabalhadores, oferecendo um equilíbrio ideal entre trabalho e qualidade de vida.