O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, completou nesta semana pouco mais de três meses desde que assumiu seu segundo mandato. Um mandato que vem sendo marcado por indicadores negativos tanto no campo político quanto econômico.
Segundo dados históricos, o índice de aprovação nos primeiros 100 dias de governo é o pior entre todos os presidentes norte-americanos nos últimos 80 anos.
No mercado financeiro, o cenário também é desafiador. O S&P 500, principal índice da Bolsa de Nova York, teve o pior desempenho para o período de um novo mandato presidencial em 51 anos. Além disso, o dólar se desvalorizou frente a outras moedas.
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Nesta sexta-feira (2), o Monitor do Mercado traz mais uma edição do quadro “Semana em 5 Minutos”, resumo semanal direto e sem enrolação assinado por Gil Carneiro. Confira:
“Malandro que é malandro, come quieto e fica quieto” — Fagner Lyon
Promessas iniciais e frustração do mercado
Trump iniciou o novo mandato com uma agenda pró-mercado. Entre as propostas estavam a redução do tamanho do Estado, corte de impostos, simplificação tributária e desregulamentação de setores da economia.
Essas medidas geraram otimismo inicial, com expectativas de estímulo ao crescimento. No entanto, o agravamento da guerra comercial com a China rapidamente alterou essa percepção.
A escalada das tensões comerciais, especialmente com a imposição de tarifas, gerou temores de escassez de insumos industriais, produtos nas prateleiras e aumento generalizado de preços — um cenário de risco para a economia global.
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Apesar disso, na última semana, uma sinalização da China indicando que há conversas em andamento com os Estados Unidos trouxe alívio temporário aos mercados. Até então, Pequim negava qualquer tipo de diálogo.
A leitura entre analistas é que a postura mais agressiva de Trump pode ser uma estratégia de negociação, e não necessariamente uma política definitiva.