O dólar opera em queda. O movimento ganhou corpo após a divulgação do payroll (folha de pagamentos, um dos principais termômetros do emprego nos Estados Unidos), que reforçou as expectativas para que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) siga em uma trajetória mais contracionista.
Para o economista da Ajax Capital, Rafael Passos, “os dados do payroll vieram fortes e dão, de modo geral, fôlego para um Fed mais duro, já que ele não pode afrouxar o ciclo com esta pressão inflacionária”.
Passos entende que além do payroll, o Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu 0,67% em junho ante maio, dá sinais que a inflação brasileira começa a desacelerar: “Isso ajuda a corrigir o real, mesmo com o dólar performando bem hoje”, analisa.
Por volta das 10h23 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,69%, cotado a R$ 5,3070 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em agosto de 2022 recuava 0,65%, cotado a R$ 5.340,50.
Paulo Holland / Agência CMA
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