O Pix, sistema de pagamentos instantâneos lançado pelo Banco Central em 16 de novembro de 2020, transformou as transações financeiras no Brasil com sua rapidez e praticidade. No entanto, a popularidade do sistema também atraiu a atenção de criminosos, que intensificaram o golpe do Pix em 2025. Um comunicado do Banco Central, alerta os usuários sobre as táticas cada vez mais sofisticadas usadas por fraudadores. Agora, vamos explorar como esses golpes funcionam, os sinais para identificá-los e as medidas para proteger suas finanças.
Como funciona o golpe do Pix em 2025?

Os golpistas utilizam técnicas de engenharia social para enganar usuários, induzindo-os a realizar transferências para contas fraudulentas. As abordagens mais comuns incluem:
- Phishing: Envio de mensagens ou e-mails falsos que imitam comunicações de bancos, como o Itaú ou a Caixa Econômica, solicitando cliques em links maliciosos que capturam dados pessoais ou bancários.
- Falsos contatos: Criminosos se passam por amigos, familiares ou empresas, pedindo transferências urgentes via WhatsApp ou SMS, muitas vezes alegando emergências.
- Sites fraudulentos: Páginas falsas que imitam plataformas de bancos, como o Nubank, para roubar informações sensíveis.
- Golpe do Pix falso: Envio de comprovantes de pagamento manipulados para enganar vendedores, que entregam produtos sem receber o valor real.
Essas táticas exploram a confiança dos usuários e a velocidade do Pix, que movimentou R$ 26 trilhões em 2024, dificultando a reversão de transações fraudulentas.
Quais são os sinais de um golpe do Pix?
Identificar uma tentativa de fraude pode prevenir perdas significativas. O Banco Central destaca alguns sinais de alerta para os usuários:
Sinal | Descrição |
---|---|
Urgência incomum | Mensagens que pressionam para ações imediatas, como transferências rápidas. |
Solicitação de dados sensíveis | Pedidos de senhas, códigos de verificação ou números de cartão por telefone ou mensagem. |
Erros em comunicações | Textos com erros gramaticais ou links que levam a sites suspeitos. |
Contatos inesperados | Pedidos de dinheiro de supostos conhecidos sem confirmação direta. |
Se uma mensagem ou ligação apresentar essas características, é essencial desconfiar e verificar a autenticidade antes de agir.
Como se proteger contra fraudes no Pix?
Para evitar cair no golpe do Pix, o Banco Central recomenda práticas de segurança digital que podem ser facilmente adotadas:
- Verifique a origem: Confirme a autenticidade de mensagens ou ligações entrando em contato com o remetente por canais oficiais, como o aplicativo do Banco do Brasil ou o número oficial do banco.
- Evite links suspeitos: Não clique em links recebidos por SMS, WhatsApp ou e-mail sem verificar o endereço do site, que deve conter um cadeado na barra de navegação.
- Use autenticação dupla: Ative a autenticação de dois fatores em aplicativos bancários para maior proteção.
- Mantenha apps atualizados: Atualize regularmente os aplicativos bancários e o sistema operacional do celular para corrigir vulnerabilidades.
- Confirme transações: Em vendas, verifique o saldo no aplicativo bancário antes de liberar produtos, evitando comprovantes falsos.
O Mecanismo Especial de Devolução (MED), implementado pelo Banco Central, permite bloquear transações suspeitas, mas sua eficácia depende da rapidez na denúncia. A partir de outubro de 2025, bancos oferecerão autoatendimento para o MED, facilitando a solicitação de devoluções em casos de fraude.
O que fazer se você for vítima de um golpe?
Se você suspeitar que caiu em um golpe do Pix, aja imediatamente para minimizar danos:
- Contate o banco: Use canais oficiais, como o 0800 729 0722 do Banco do Brasil ou o app do Bradesco, para relatar a fraude e tentar bloquear a transação.
- Registre um boletim de ocorrência: Faça um BO na delegacia ou online, fornecendo detalhes como mensagens ou comprovantes falsos.
- Notifique o Banco Central: Use o canal Fale Conosco no site oficial do Banco Central para reportar o incidente.
- Altere senhas: Troque senhas de contas bancárias, e-mails e aplicativos para evitar novos acessos.
- Alerte contatos: Informe amigos e familiares sobre o golpe para prevenir novas tentativas.
A rapidez é crucial, pois a instantaneidade do Pix dificulta a recuperação de valores após a transferência.
Por que os golpes do Pix aumentaram em 2025?
A popularidade do Pix, que registrou 3 bilhões de transações mensais em 2025, tornou-o um alvo atrativo para criminosos. A falta de educação financeira e o uso de técnicas avançadas, como deepfake para imitar vozes ou imagens, aumentam a eficácia das fraudes. O comunicado do Banco Central destaca que, com 500 mil vítimas e R$ 1,2 bilhão perdidos em 2025, a conscientização é essencial para proteger os usuários. Além disso, golpes como o Pix errado, onde criminosos alegam transferências acidentais para solicitar devoluções, exploram o MED de forma indevida, reforçando a necessidade de verificar a origem das transações.
Proteja suas finanças com vigilância constante
O alerta do Banco Central reforça que a segurança no uso do Pix depende da colaboração dos usuários. Em 2025, medidas como o Pix Automático, previsto para 16 de junho de 2025, e o Pix por aproximação, já em testes, prometem ampliar a praticidade, mas também exigem maior cuidado. Desconfiar de contatos inesperados, verificar transações e adotar práticas de segurança digital são passos fundamentais para evitar fraudes. Para mais informações, acesse o site do Banco Central ou use aplicativos oficiais de bancos, como o Itaú ou Santander, e mantenha-se protegido enquanto aproveita a facilidade do Pix.