O mercado financeiro acompanhou com atenção os desdobramentos políticos em Brasília nesta semana, especialmente após o prazo de dez dias dado pelo deputado Hugo Mota (Republicanos-PB) ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para apresentar uma alternativa ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
O decreto de aumento do IOF seria suspenso pela Câmara dos Deputados ao fim desse prazo, caso nenhuma proposta fosse apresentada. No início da semana, rumores sobre um possível pacote fiscal consistente, voltado ao enfrentamento estrutural do déficit público, trouxeram alívio ao mercado.
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Nesta sexta-feira (16), o Monitor do Mercado traz mais uma edição do quadro “Semana em 5 Minutos”, resumo semanal direto e sem enrolação assinado por Gil Carneiro. Confira:
“Bom de briga é aquele que cai fora.” — Adoniran Barbosa
Apesar das expectativas, o ministro Fernando Haddad anunciou que o detalhamento das medidas só será divulgado no domingo (9). A ausência de informações concretas aumentou o ceticismo entre agentes econômicos e investidores.
A incerteza sobre o rumo da política fiscal do governo preocupa o mercado, que já monitora com atenção os riscos de descumprimento da meta de resultado primário. Investidores esperam medidas que aumentem a arrecadação ou reduzam despesas de forma sustentável, evitando novos aumentos de impostos.
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Trump dobra tarifas sobre aço e alumínio da China
Nos Estados Unidos, a atenção se voltou para o anúncio do ex-presidente Donald Trump, pré-candidato republicano à presidência, de que pretende dobrar as tarifas de importação sobre aço e alumínio chineses — de 25% para 50%.
Essa sinalização reacende temores de uma nova escalada na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo, o que tende a impactar o comércio global e pressionar os preços de commodities metálicas.
Embate entre Elon Musk e o governo republicano
Outro ponto de tensão veio do setor político norte-americano, com um embate público entre o bilionário Elon Musk e o governo republicano. Após deixar de apoiar a atual gestão, Musk passou a criticar abertamente o pacote fiscal aprovado pela Câmara dos EUA, que ainda aguarda votação no Senado.
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A postura de Musk tem potencial de influenciar investidores e o ambiente político em ano eleitoral nos Estados Unidos, aumentando a volatilidade nos mercados globais.