As negociações comerciais entre China e Estados Unidos, realizadas em Londres, avançaram, segundo comunicado divulgado pelo Ministério do Comércio da China nesta quarta-feira (11).
Apesar do progresso, o governo chinês deixou claro que seguirá firme em disputas tarifárias e cobrou compromissos concretos de Washington. No texto, o país reiterou que “não há vencedores em uma guerra comercial” e, embora não deseje iniciá-la, “também não teme enfrentá-la”.
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A mensagem foi uma resposta direta aos desdobramentos anteriores de tensões comerciais entre os dois países, marcadas por imposição de tarifas sobre produtos importados, especialmente no setor de tecnologia e manufatura.
Princípios e compromissos
A China afirmou estar disposta a negociar com “sinceridade”, mas baseada em “princípios”. O país cobrou que os Estados Unidos “cumpram com seriedade os compromissos assumidos” e implementem os “consensos alcançados” nas rodadas anteriores de negociação.
Pequim reforçou a necessidade de estabilidade e continuidade nas relações econômicas bilaterais, defendendo a construção de uma parceria de longo prazo baseada em confiança mútua.
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Reação dos Estados Unidos
A China mencionou que os representantes dos Estados Unidos consideraram as negociações comerciais em Londres como “positivas” e que se comprometeram a trabalhar junto com a China para implementar os acordos discutidos.
Mais cedo, o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou em sua rede social que qualquer acordo final está sujeito à aprovação dele próprio e do presidente da China, Xi Jinping.