O Ibovespa encerrou o primeiro pregão de julho com alta de 0,50%, aos 139.549,43 pontos, marcando o terceiro maior nível de fechamento da história do principal índice da Bolsa brasileira (B3).
O volume negociado foi de R$ 17,1 bilhões, abaixo da média recente. Na semana, o índice acumula valorização de 1,96% e, no ano, 16,02%, após fechar o primeiro semestre com ganho de 15,44%, o melhor desempenho semestral desde 2016.
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Com a agenda econômica doméstica esvaziada, os investidores focaram nas notícias corporativas. “Foi um dia de poucas divulgações, com o mercado se orientando por novidades das empresas, como as encomendas da Embraer”, destacou Rubens Cittadin, operador da Manchester Investimentos.
Vale sobe apesar da queda do minério
A Vale (VALE3), ação de maior peso do índice, subiu 1,36%, mesmo com a queda superior a 1% no preço do minério de ferro em Dalian, na China, que permanece abaixo dos US$ 100 por tonelada.
A expectativa de estímulos à economia chinesa, após a divulgação do PMI industrial acima do esperado, sustentou o desempenho da ação.
O índice PMI (Purchasing Managers’ Index) do setor industrial chinês subiu de 48,3 em maio para 50,4 em junho, superando a expectativa de 49,8 e indicando expansão da atividade, já que leituras acima de 50 sinalizam crescimento.
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Bancos também sustentam o Ibovespa
O setor financeiro também contribuiu para a alta do índice, com destaque para Santander Unit (SANB11), que subiu 2,02%. Itaú (ITUB4) avançou 0,46%, enquanto Banco do Brasil (BBAS3) recuou 0,81%.
Na ponta positiva, a Embraer (EMBR3) subiu 4,42% após o anúncio de novas encomendas, liderando os ganhos do dia. Cosan (CSAN3) com alta de 3,06% e Pão de Açúcar (PCAR3), com avanço de 2,60% também se destacaram.
Na ponta negativa, Azzas (AZZA3) caiu 4,42%, seguida por Assaí (ASAI3) (-3,20%) e Natura (NATU3) (-2,26%).