Os preços da soja e do milho registraram forte alta, impulsionados por três fatores principais: a regulamentação do biodiesel nos Estados Unidos, o retorno dos impostos de exportação na Argentina e a valorização do petróleo.
Na Bolsa de Chicago, os contratos da soja com vencimento em novembro subiram 2%, fechando a US$ 20,70 por bushel. O primeiro vencimento teve alta de 2,23%, segundo leitura de Guto Gioielli, fundador do Portal das Commodities.
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De acordo com o analista, a elevação ocorreu após os EUA exigirem que o biodiesel seja produzido exclusivamente com óleo americano, proibindo a importação de óleo usado da China e da Europa.
Nos próximos dias, o mercado deve ficar mais calmo devido ao feriado de 4 de julho nos Estados Unidos, de acordo com Gioielli. Na véspera, os mercados americanos costumam operar com menor volume, o que pode gerar menor volatilidade e limitar novas oscilações de preços.
Confira a análise na íntegra:
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Milho acompanha alta da soja e petróleo
O milho também foi influenciado pela alta do petróleo e pela decisão da Argentina de retomar a cobrança de impostos sobre exportações de milho e soja, que havia sido suspensa até 30 de junho.
O contrato mais negociado do milho subiu cerca de 3%, superando os preços dos seis dias anteriores, com fechamento acima de US$ 418 por bushel.
No milho negociado no Brasil (CCMN e CCMX), foram registradas parciais positivas, com o contrato CCMX sendo observado para possíveis compras futuras, dependendo da manutenção acima da média de 50 períodos.
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Café cai com estoques e safra no Brasil
Na contramão, os preços do café seguem em queda. O mercado está pressionado pela baixa demanda no verão do Hemisfério Norte e pelo avanço da colheita no Brasil, que entra em seu segundo mês mais forte nos próximos dias.
Investidores e compradores têm recorrido aos estoques em vez de novas aquisições, aguardando preços mais baixos. O café acumula queda de quase 11% em oito sessões consecutivas, segundo análise de Gioielli.