A busca por soluções práticas e econômicas para enfrentar o trânsito caótico das cidades brasileiras tem impulsionado a popularidade das motocicletas sem CNH em 2025. Modelos classificados como ciclomotores, como a Shineray Jet 50S, Zero Luna, Loop K1 e Tailg Júnior, destacam-se por oferecer mobilidade acessível, baixo custo operacional e facilidade de condução. Essas motos, que exigem apenas a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC), atendem às necessidades de trabalhadores, estudantes e moradores de áreas urbanas, proporcionando uma alternativa eficiente ao transporte público e aos veículos tradicionais.
O que é necessário para pilotar motos sem CNH em 2025?

Para conduzir ciclomotores no Brasil, a legislação exige a ACC, um documento mais simples e acessível que a CNH de categoria A. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), ciclomotores são veículos de duas ou três rodas com motor de combustão de até 50 cc ou elétrico com potência máxima de 4 kW, limitados a uma velocidade de 50 km/h. Além da ACC, é obrigatório:
- Registro e licenciamento: Todos os ciclomotores devem ser regularizados no Detran até 31 de dezembro de 2025, conforme a Resolução nº 996/2023 do Contran.
- Equipamentos de segurança: Uso de capacete homologado e, em alguns casos, óculos protetores.
- Idade mínima: 18 anos para obter a ACC.
O processo para tirar a ACC é menos burocrático que o da CNH, com custo médio entre R$ 300 e R$ 600, dependendo do estado. Ele inclui aulas teóricas e práticas em autoescolas autorizadas, além de exames simplificados. No entanto, a disponibilidade de cursos para ACC pode ser limitada em algumas regiões, embora a expectativa seja de expansão até 2027 para atender à crescente demanda.
Quais são as vantagens de escolher motos sem CNH?
Os ciclomotores conquistam cada vez mais adeptos no Brasil devido a benefícios que os tornam ideais para a mobilidade urbana:
- Economia de custo: Modelos como a Shineray Jet 50S custam a partir de R$ 8.790, mais acessíveis que muitas bicicletas elétricas sofisticadas.
- Baixo consumo: Motos a combustão, como a Shineray Jet 50S, alcançam até 45 km/l, enquanto elétricas oferecem autonomia de 40 a 60 km por carga.
- Facilidade de manobra: Com peso entre 80 e 100 kg e tamanho compacto (cerca de 1,9 m de comprimento), são perfeitas para ruas congestionadas e estacionamento em espaços reduzidos.
- Manutenção acessível: Peças de reposição de marcas como Shineray e Tailg são amplamente disponíveis, com revisões custando em média R$ 100.
- Burocracia reduzida: A ACC exige menos horas de aula e exames mais simples que a CNH, com custos significativamente menores.
Apesar dessas vantagens, é importante considerar limitações, como a velocidade máxima de 50 km/h (ou 32 km/h em modelos elétricos como a Zero Luna) e a proibição de circular em rodovias. Esses fatores tornam os ciclomotores mais adequados para trajetos urbanos curtos, como idas ao trabalho ou entregas.
Quais modelos de motos sem CNH são destaque em 2025?
O mercado brasileiro de ciclomotores em 2025 oferece opções variadas, tanto a combustão quanto elétricas, atendendo a diferentes perfis de condutores. Abaixo, os modelos mais procurados:
| Modelo | Tipo | Potência | Autonomia/Consumo | Velocidade Máxima | Preço Médio |
|---|---|---|---|---|---|
| Shineray Jet 50S | Combustão | 2,7 cv | 45 km/l | 50 km/h | R$ 8.790 |
| Zero Luna | Elétrica | 2 kW | 40 km | 32 km/h | R$ 9.890 |
| Loop K1 | Elétrica | 1,5 kW | 40 km | 30 km/h | R$ 10.500 |
| Tailg Júnior | Elétrica | 1,2 kW | 40 km | 25 km/h | R$ 9.500 |
- Shineray Jet 50S: Equipada com motor 49 cc, freios a tambor, partida elétrica e pedal, é ideal para quem busca custo-benefício e praticidade. Seu painel digital e porta USB adicionam modernidade.
- Zero Luna: Modelo elétrico com design compacto, perfeito para iniciantes, com autonomia de 40 km e sem emissão de poluentes.
- Loop K1: Oferece painel digital, faróis LED e conforto para deslocamentos urbanos, com autonomia de 40 km.
- Tailg Júnior: Voltada para trajetos curtos, combina economia e design funcional, com velocidade limitada a 25 km/h, dispensando ACC em algumas regiões.
A escolha do modelo depende das necessidades do condutor, como distância percorrida e acesso a pontos de recarga para elétricas. Marcas como Shineray lideram o segmento, com 26.711 unidades emplacadas até março de 2025.
Por que os ciclomotores estão transformando a mobilidade urbana?
A ascensão das motos sem CNH reflete as mudanças nas demandas por mobilidade no Brasil. Em 2025, o aumento do custo de vida e a saturação do transporte público em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro incentivam a busca por alternativas acessíveis. Os ciclomotores oferecem independência para trabalhadores, estudantes e entregadores, especialmente em regiões periféricas com transporte público limitado.
Além disso, iniciativas como vias exclusivas para motos em algumas capitais e incentivos fiscais para modelos elétricos, como a Zero Luna e Loop K1, impulsionam a adoção desses veículos. A Shineray, por exemplo, planeja expandir sua rede de 40 concessionárias e lançar novos modelos, como a Jet 125SS, mantendo o foco em custo-benefício.
A expectativa é que o mercado de ciclomotores cresça 12,5% até 2030, com maior oferta de cursos para ACC e ampliação de pontos de recarga para elétricos. No entanto, condutores devem ficar atentos às regulamentações locais, já que pilotar sem ACC ou com veículo não licenciado pode resultar em multas de R$ 880,41 e apreensão. Com economia, praticidade e sustentabilidade, as motos sem CNH consolidam-se como uma solução promissora para o futuro da mobilidade urbana brasileira.









