O mercado de trabalho brasileiro criou 129.775 empregos com carteira assinada em julho, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (27).
O número representa o pior resultado para o mês desde 2020 e ficou abaixo da mediana das projeções do mercado, de 135 mil novas vagas.
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Em junho, haviam sido abertas 162.388 vagas líquidas. Na comparação anual, o saldo de julho foi 32,2% menor do que em 2024, quando foram criados 191.373 postos de trabalho.
O salário médio de admissão foi de R$ 2.277,51, queda de 0,25% em relação a junho e recuo de 0,05% frente a julho de 2024.
Serviços lideram geração de empregos
Todos os cinco grandes setores registraram saldo positivo no mês. O destaque foi serviços, responsável por 50.159 novas vagas, o equivalente a 38,6% do resultado total. Na sequência, vieram:
- Comércio: +27.325 postos
- Indústria: +24.426 postos
- Construção civil: +19.066 postos
- Agropecuária: +8.795 postos
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Saldo no ano e por estados
De janeiro a julho, o Brasil acumulou 1.347.807 novos empregos formais, queda de 10,3% em relação ao mesmo período de 2024. Nos últimos 12 meses, o saldo líquido é de 1.523.904 vagas.
Em julho, 25 das 27 unidades da federação tiveram desempenho positivo. Os maiores saldos foram registrados em São Paulo (+42.798 vagas), Mato Grosso (+9.540) e Bahia (+9.436). No sentido contrário, o Espírito Santo perdeu 2.381 postos e Tocantins, 61 vagas.