As taxas de juros futuros enfrentaram novo dia de alta expressiva, reflexo das movimentações no exterior. Os yields dos Treasuries atingiram novas máximas, impulsionando o dólar para R$ 5,15 e arrastando consigo os juros futuros na B3.
Investidores devem monitorar atentamente o cenário internacional, especialmente os movimentos nos Treasuries e no dólar, para ajustar estratégias de investimento. A resiliência da economia americana e a possibilidade de aumento de juros pelo Fed até janeiro podem impactar diretamente os mercados globais.
No fechamento, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 atingiu 11,175%, enquanto a do DI para janeiro de 2026 subiu para 11,07%. A do DI para janeiro de 2027 atingiu 11,30%, refletindo a aversão ao risco provocada pelo relatório Jolts, que indicou um aumento inesperado de vagas nos EUA.
Resiliência da economia
O dólar no Brasil atingiu R$ 5,15, influenciado não apenas pelos Treasuries, mas também pelo aumento do petróleo e pela possível revisão nos preços dos combustíveis pela Petrobras.
Expectativas do mercado
O mercado zerou as apostas de aceleração do ritmo de corte da Selic para 0,75 ponto porcentual no Copom de novembro.
Expectativas divididas para o encontro de dezembro: 50% apostam em queda de 0,5 ponto, e 50% em queda de 0,25 ponto.
Palavras do Banco Central:
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, reitera que a redução da taxa em 0,50 ponto porcentual a cada reunião é mais adequada, considerando as condições atuais.
Imagem: Piqsels