O preço do barril de petróleo quadruplicou em dois anos. Com os efeitos do início da pandemia de coronavírus, em março de 2020, o barril de óleo do tipo Brent chegou a ser negociado por US$ 26. Nesta quarta-feira (2), sob os efeitos da guerra na Ucrânia, passou de US$ 112.
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O preço dos contratos para maio nas plataformas WTI e ICE Brent chegaram a subir mais de 8%, em meio aos temores de interrupção da oferta como sequência das sanções à Rússia, por conta do conflito na Ucrânia.
A Exxon Mobil afirmou que vai deixar as operações no país russo, seguindo o mesmo caminho da BP e da Shell. Ainda que o Ocidente não tenha imposto sanções ao mercado de exportação de energia, o petróleo russo tem sido evitado e os barris que já estão no mar, em transporte, foram comprados antes da invasão à Ucrânia.
Após a Opep reafirmar seu compromisso de aumentar a produção de abril em 400 mil barris por dia – medida que a organização tem feito desde agosto – os preços futuros do petróleo tiveram um leve arrefecimento.
O Conselho da Agência Internacional de Energia (AIE) também já tinha anunciado a liberação, ao mercado, de 60 milhões de barris de petróleo de suas reservas emergenciais, como resposta aos mercados globais à invasão da Ucrânia.
Para analistas, a liberação de 60 milhões de barris dos estoques pela AIE confere alívio apenas temporário para a questão.
Há pouco, o Brent para maio subia 5,76%, a US$ 110,84 o barril na ICE e o WTI para abril, +7,61%, a US$ 111,28 o barril na Nymex.
Imagem: Piqsels









