Durante a teleconferência nesta sexta-feira (8) com analistas sobre osresultados da Petrobras,o presidente da companhia, Jean Paul Prates, disse que a empresa aprimorou sua política de dividendos visando fortalecer os investimentos.
Informações publicadas noValor Econômicodizem que Prates enfatizou que a atual gestão está concentrada na construção de uma empresa mais robusta e resiliente, alinhada ao plano estratégico 2024-2028.
Mesmo assim, a reação do mercado não foi nada positiva. Os bancos estrangeiros JP Morgan e o Goldman Sachs classificaram os novos dividendos como o“pior cenário possível”.
Às 14h, as ações da empresa caem 10,74% ((#PETR3) e 9,68% (#PETR4), cotadas a R$ 37 e R$ 36,48, respectivamente.
Dividendos
Existem dois tipos de dividendos: os normais, que são referentes aos resultados do trimestre anterior, e os extraordinários, que teoricamente seriam pagos aos acionistas quando a empresa tivesse um aumento de caixa de forma “extraordinária”.
Os dividendos da Petrobras referentes a 2023 estão previstos para R$ 72,4 bilhões, isso se a assembleia de acionistas aprovar o pagamento de R$ 14,2 bilhões, montante já aprovado pelo conselho de administração ontem (7). No entanto, o conselho não aprovou a distribuição de dividendos extraordinários neste momento.
Foco em exploração e produção
De acordo com presidente da empresa, o plano estratégico está fundamentado na coerência, realismo, realidade e transparência, com especial atenção aos projetos de exploração e produção, atividades essenciais da Petrobras.
Compromisso com a geração de valor
Por fim, Prates destacou o compromisso da empresa com a geração de valor por meio de projetos que se enquadram no conceito de transição justa e responsável, priorizando sempre a realização de parcerias estratégicas.
Balanço da Petrobras
Olucro líquido da Petrobras em 2023 atingiu R$ 124,6 bilhões,o segundo melhor resultado de sua história, conforme divulgado pela estatal na noite desta quinta-feira (08).
Apesar disso, o valor representa uma queda de 33,8% em relação ao ano anterior, principalmente devido à redução no preço internacional do petróleo, ficando abaixo do esperado pelo mercado (chamado consenso).









