O gigante da tecnologia Google viu seu domínio no mercado de buscas ser desafiado por uma nova tecnologia revolucionária, a ser anunciada pela OpenAI. Os rumores de que a divulgação de um novo buscador alimentado por inteligência artificial estava próxima resultaram em uma perda de até US$ 50 bilhões em valor de mercado para a companhia.
A OpenAI acabou lançando uma nova assistente virtual, não um novo buscador. Desde então, as ações se recuperaram, mas a nova assistente virtual da OpenAI não é apenas uma nova “Siri” ou “Alexa”, isto porque já possui a tecnologia do real time, ou seja, de interação em tempo real, a base para a construção de um navegador inteligente.
No novo episódio de Ligando os Pontos, Marcos de Vasconcellos, CEO do Monitor do Mercado, e Maria Júlia Baumert, repórter, discutem como a nova concorrência levantou questionamentos sobre o futuro do Google, que historicamente dominou o mercado de buscas. Com a inteligência artificial generativa da OpenAI, espera-se que as respostas sejam entregues de forma mais eficiente, eliminando a necessidade de cliques em links de sites.
Essa nova concorrência não apenas abala a confiança dos investidores, mas também provocou uma reflexão sobre o modelo de negócios do Google, que depende fortemente da receita gerada por publicidade em buscas.
Aposta em inteligência artificial
Depois de algumas tentativas frustradas de se estabelecer no mercado de inteligência artificial (IA), a nova aposta da Google é de partir para o lado do hardware. A empresa quer, agora, fazer seus próprios chips, que comportem inteligência artificial, se tornando rival da Nvidia (que, hoje, é líder deste mercado).
A primeira aposta da empresa já tem até nome: Axion. Esse chip visa responder às demandas crescentes, desde a publicidade no YouTube até a análise de dados, enquanto a big tech enfrenta o desafio dos custos em alta com inteligência artificial.