O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) apresentou uma aceleração para 0,49% na primeira prévia de maio, em comparação com a alta de 0,14% registrada na mesma leitura de abril, de acordo com informações divulgadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Materiais e mão de obra
Na análise detalhada, observou-se um avanço nos segmentos de Materiais e Equipamentos, que passaram de -0,08% para 0,30%, e de Mão de Obra, que subiu de 0,43% para 0,78%. Em contrapartida, os Serviços apresentaram um arrefecimento, passando de 0,15% para 0,12%.
Impactos e tendências
As influências significativas sobre o INCC-M na primeira prévia de maio vieram dos condutores elétricos, que passaram de 0,17% para 7,36%, dos pedreiros (0,23% para 0,95%) e dos tubos e conexões de PVC (-1,03% para 2,03%), além dos pintores (3,01% para 1,37%) e bombeiros (0,21% para 0,94%). Por outro lado, as principais pressões negativas foram observadas nos vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,21% para -0,60%), nas placas cerâmicas para revestimento (-0,04% para -0,99%) e no cimento Portland comum (-1,83% para -0,36%), seguidos pela tela alambrado/gradil metálico (0,11% para -0,53%) e pelos ladrilhos e placas para pisos (-0,09% para -0,53%).
Perspectivas para investidores
O aumento no INCC-M indica movimentações importantes no setor da construção civil, com potenciais desdobramentos para investidores. A valorização de determinados materiais e mão de obra pode impactar diretamente os custos e lucratividade das empresas do ramo. Investidores devem acompanhar de perto essas tendências para tomar decisões estratégicas em seus portfólios.
Imagem: Piqsels