Entenda tudo o que vai movimentar o mercado financeiro e o mundo dos investimentos nesta sexta-feira (10), com o podcast Café do Mercado, uma produção do Monitor do Mercado.
O episódio de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. Basta clicar na sua plataforma preferida para ouvir: Spotify; Deezer; Amazon Music; Google Podcasts; Anchor. Ou ouvir clicando abaixo:
A sessão dessa quinta-feira refletiu as expectativas do mercado, com a bolsa em baixa e o dólar em alta, como previsto após a decisão do Copom de reduzir a taxa básica de juros em 0,25%. O Ibovespa registrou queda de 1%, enquanto o dólar subiu 1%, refletindo a preocupação dos investidores com as próximas movimentações do mercado.
Copom, juros e inflação
A divisão no Copom, que resultou em uma votação apertada de 5 a 4 pelo corte de juros, gerou incerteza sobre as próximas decisões. O presidente do Banco Central, Minas Campos Neto, teve que usar o voto de Minerva para desempatar a decisão, indicando possíveis mudanças nas próximas reuniões do Copom.
Essa incerteza impacta diretamente a perspectiva de cortes futuros de juros e a contenção da inflação, uma vez que a redução da taxa básica é uma medida para controlar a inflação.
Internacional
No cenário internacional, o dia anterior foi marcado por dados dos Estados Unidos que mostraram um mercado de trabalho mais fraco, o que aumenta a expectativa de cortes de juros por lá. No entanto, essa perspectiva não se refletiu positivamente no mercado brasileiro, que teve um dia de queda mesmo com o cenário externo favorável.
Para a sexta-feira, os mercados futuros dos Estados Unidos apontam para uma correção negativa, após o otimismo do dia anterior. Na Ásia, o mercado apresentou um cenário misto, com destaque para a China e Hong Kong em alta, enquanto Japão e Coreia do Sul registraram quedas.
Os investidores enfrentam um cenário complexo, com oscilações nos mercados internacionais e a repercussão das decisões do Copom sobre a economia brasileira. O dia promete ser desafiador, especialmente após os balanços divulgados recentemente, como a queda de 45% no lucro líquido da Petro Reconcavo, refletindo o desempenho das petroleiras menores.
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