Cerca de 20% dos três milhões de empréstimos consignados do INSS analisados pela Controladoria Geral da União (CGU) têm taxas de juros acima do teto estabelecido. O flagrante, tornado público na sexta-feira (23), indica que as regras estabelecidas em dezembro de 2023, que fixam a taxa máxima em 1,8%, não estão sendo seguidas a rigor.
Empréstimo do INSS, qual a taxa de juros?
Os empréstimos consignados são uma modalidade na qual o pagamento das parcelas é descontado diretamente do salário ou do benefício do contratante, o que em tese, reduziria o risco para o banco e justificaria taxas de juros mais baixas.
Com vistas a assegurar que essas taxas permanecessem razoáveis para o consumidor, em dezembro de 2023, foi estabelecido um teto de 1,8% para os juros nessa modalidade de empréstimo.
Como acessar o “Meu INSS”?
Para acessar o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), você pode utilizar os seguintes métodos:
- Meu INSS Online: Acesse o site oficial do Meu INSS (meu.inss.gov.br) e faça login utilizando seu CPF e senha. Caso não tenha cadastro, é possível se cadastrar no próprio site.
- Aplicativo Meu INSS: Baixe o aplicativo Meu INSS em seu smartphone, disponível para Android e iOS. Faça login utilizando seu CPF e senha ou realize o cadastro diretamente no aplicativo.
- Atendimento Presencial: Caso prefira, você pode se dirigir a uma agência do INSS mais próxima de sua residência e ser atendido presencialmente por um servidor.
- Telefone: Entre em contato com a Central de Atendimento do INSS ligando para o número 135. Um atendente poderá tirar suas dúvidas e fornecer informações sobre seus benefícios.
Certifique-se de ter em mãos os documentos necessários para facilitar o atendimento ou acesso aos serviços desejados.
Regras do empréstimo do INSS
Contudo, um estudo recente da CGU descobriu que esse teto vinha sendo ultrapassado em 20% dos casos analisados. Em outras palavras, um quinto dos aposentados e pensionistas do INSS que contrataram esse tipo de empréstimo estiveram sujeitos a taxas acima do permitido.
O impacto para os que tomaram esses empréstimos é significativo e pode resultar em um comprometimento maior da renda e levar eventualmente a inadimplência.
Em tempos de inflação alta e com o custo de vida em alta, um empréstimo mais caro pode pesar mais no bolso de quem já vive com uma renda mais restrita.
O que se esperar das instituições financeiras?
A CGU já está tomando as providências necessárias para lidar com essa irregularidade. Espera-se que as instituições financeiras envolvidas sejam penalizadas, além de se tomar as medidas necessárias para corrigir esses contratos e assegurar que os aposentados e pensionistas não sejam prejudicados.
Finalmente, essa situação serve como um alerta para que os tomadores de empréstimos prestem atenção às taxas de juros e as condições do empréstimo antes de assinar qualquer contrato. O barato que vira caro pode trazer graves consequências para a sua saúde financeira.