O mercado de imóveis de leilão tem ganhado destaque como uma alternativa atrativa para investidores e compradores em busca de boas oportunidades. Seja para adquirir uma casa própria por um preço abaixo do mercado, ou para lucrar com revendas e aluguéis, os leilões de imóveis oferecem possibilidades reais, mas exigem conhecimento, atenção e preparo.
Neste artigo, você vai entender como funciona o mercado de imóveis de leilão, quais são seus tipos, os procedimentos envolvidos, os documentos necessários e as principais recomendações para participar com segurança. Tudo isso com base no conteúdo do vídeo “Como Funciona o Mercado de Imóveis de Leilão – Saiba Tudo”, apresentado pela advogada especializada Ana Jaqueline.
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O que são imóveis de leilão?
Imóveis de leilão são bens imóveis (casas, apartamentos, terrenos, salas comerciais etc.) que são colocados à venda por meio de um processo público de lances, no qual o imóvel é arrematado pelo interessado que oferecer o maior valor. Essa é uma forma de negociação muito utilizada para quitação de dívidas ou resolução de processos judiciais e extrajudiciais.
Participar desse tipo de venda exige atenção às regras específicas do processo e pode representar uma excelente oportunidade de compra por valores mais baixos do que os praticados no mercado tradicional.
Quais são os tipos de leilão de imóveis?
Existem dois principais tipos de leilões de imóveis:
Leilão Judicial
É determinado por uma autoridade judicial, geralmente dentro de um processo judicial, como execução de dívidas, inventários ou disputas de propriedade. O objetivo é satisfazer credores ou resolver litígios. O processo judicial estabelece todas as regras e etapas do leilão.
Leilão Extrajudicial
É promovido por instituições financeiras, como bancos, principalmente em casos de inadimplência de financiamentos. Quando o contrato de crédito imobiliário prevê cláusula de garantia, o banco pode retomar o imóvel e levá-lo a leilão, sem necessidade de decisão judicial.
Entender a diferença é essencial
Compreender a distinção entre leilão judicial e extrajudicial é fundamental para quem deseja entrar nesse mercado. Isso porque os procedimentos, prazos e regras são distintos, e cada tipo exige uma atenção específica quanto aos documentos, responsabilidades e etapas a serem seguidas.
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Quais são as etapas de um leilão de imóveis?
A seguir, você confere um passo a passo com as etapas mais comuns no mercado de leilões imobiliários, tanto judiciais quanto extrajudiciais:
Publicação do edital
Todo leilão começa com a publicação de um edital oficial, que traz:
- Descrição detalhada do imóvel
- Local, data e hora do leilão
- Valor mínimo de lance
- Regras específicas do certame
- Condições de pagamento e transferência
Cada imóvel tem seu edital próprio, que deve ser lido com atenção. É nele que você encontra informações cruciais sobre dívidas, ocupações, possibilidade de financiamento e prazos de pagamento.
Cadastro no site do leiloeiro
A maioria dos leilões atualmente é feita de forma online, por meio de plataformas especializadas. O primeiro passo é realizar o cadastro no site do leiloeiro responsável.
Habilitação para participar
O simples cadastro não é suficiente. Para participar efetivamente do leilão, você precisa fazer a habilitação, que envolve o envio de documentos como:
- RG e CPF
- Comprovante de endereço
- Certidão de casamento (em alguns casos)
Cada leiloeiro pode solicitar documentos adicionais, por isso é importante iniciar a habilitação com antecedência.
Participação no leilão
Estando habilitado, você poderá dar lances online durante o período determinado no edital. O leilão é conduzido pelo leiloeiro, e vence quem der o maior lance válido.
Leilões podem ocorrer em duas praças:
- Primeira praça: exige lance igual ou superior ao valor de avaliação.
- Segunda praça: aceita lances com desconto, geralmente de até 40% do valor de avaliação.
Arrematação do imóvel
Ao final do leilão, o maior lance é considerado o vencedor, e o arrematante recebe o auto de arrematação (emitido pelo leiloeiro). Esse documento é diferente da carta de arrematação, que é emitida apenas em casos de leilões judiciais, após homologação do juiz.
Pagamento
Após a arrematação, o comprador deve realizar os pagamentos nos prazos estipulados no edital. Pode haver duas etapas:
- Pagamento da comissão do leiloeiro (geralmente de 5%)
- Pagamento do imóvel (à vista, parcelado ou financiado)
Atenção: O não cumprimento dos prazos pode invalidar a arrematação e gerar multas.
Transferência do imóvel
O último passo é a transferência da propriedade para o nome do arrematante:
- No leilão judicial, é necessário aguardar a homologação judicial e a emissão da carta de arrematação.
- No extrajudicial, basta apresentar o auto de arrematação no cartório, pagar o ITBI e os custos cartorários.
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É possível financiar imóveis de leilão?
Sim, é possível financiar imóveis adquiridos em leilão, especialmente em leilões promovidos por bancos. No entanto, é necessário:
- Verificar no edital se há possibilidade de financiamento
- Realizar uma análise de crédito prévia junto à instituição financeira
Lembre-se: se o financiamento não for aprovado após a arrematação, você pode perder o imóvel e arcar com prejuízos. Por isso, vá ao banco antes de dar o lance.
Quais os riscos de comprar imóveis em leilão?
Apesar das vantagens, é importante conhecer os riscos envolvidos:
- Imóveis ocupados: será necessário entrar com ação judicial para desocupação.
- Dívidas pendentes: alguns débitos, como IPTU, podem não ser quitados pelo vendedor.
- Condições ocultas: não há garantia de vistoria prévia no imóvel.
- Perda de prazos: atrasos em pagamentos invalidam o arremate.
Por isso, a leitura detalhada do edital e a orientação profissional são indispensáveis.
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Dicas para iniciantes no mercado de leilões de imóveis
Se você está começando agora, siga estas recomendações:
- Estude o edital com atenção.
- Pesquise sobre o imóvel, inclusive no cartório e na prefeitura.
- Calcule todos os custos (comissão, impostos, despesas cartorárias).
- Visite o imóvel, se possível.
- Converse com especialistas ou advogados da área.
- Evite pressa: leilão exige estratégia, não impulso.