Adquirir um imóvel em leilão envolve riscos, especialmente quando o antigo proprietário se recusa a desocupar o bem. Compreender os procedimentos legais e práticos é essencial para evitar prejuízos e litígios prolongados. Este guia explica, de forma clara e objetiva, o que a lei determina nesses casos.
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O arrematante tem direito imediato à posse do imóvel?
A arrematação não garante posse automática. Mesmo após pagamento do lance mínimo e emissão do auto de arrematação, o antigo proprietário pode permanecer no imóvel até que o processo legal seja concluído.
Nos leilões judiciais, a transferência de posse ocorre apenas com a expedição do mandado de imissão na posse pelo juiz responsável. O oficial de justiça poderá, se necessário, contar com apoio policial para efetivar a desocupação.
Nos leilões extrajudiciais, regidos pela Lei nº 9.514/97, o arrematante deve iniciar a ação de imissão na posse quando houver resistência do ocupante, seguindo o rito legal para desocupação.

Quais medidas legais podem ser tomadas contra a resistência do antigo dono?
Quando o ocupante se recusa a sair, existem mecanismos jurídicos claros. O mandado de imissão na posse ou a ação de imissão são instrumentos para garantir o direito do arrematante.
Se houver resistência, o juiz pode determinar retirada forçada com o apoio da polícia, garantindo a efetivação da posse de acordo com o Código de Processo Civil.
A atuação judicial evita conflitos diretos e protege o arrematante de responsabilidades por invasão ou danos ao imóvel durante o processo.
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Quais são os riscos práticos de um antigo proprietário resistente?
A demora na desocupação pode gerar custos adicionais, como honorários advocatícios, custas judiciais e despesas com manutenção ou segurança do imóvel.
O risco de deterioração ou ocupação por terceiros aumenta durante o período em que o antigo dono permanece no local.
Além disso, litígios podem atrasar qualquer intenção de venda futura ou regularização do bem perante órgãos oficiais. Principais riscos:
- atrasos na posse do imóvel;
- custos judiciais e advocatícios;
- danos ao imóvel durante a ocupação.
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Como se preparar antes de arrematar um imóvel ocupado?
A análise prévia do edital e da matrícula do imóvel é fundamental. Confirme se há registro de ocupantes ou ações judiciais que possam interferir na posse.
Verifique no site do Tribunal de Justiça do estado processos ativos relacionados ao imóvel, evitando surpresas pós-arrematação.
Considere orientação jurídica especializada para planejar o procedimento de desocupação, incluindo custos e prazos estimados, garantindo que todas as medidas legais sejam seguidas corretamente.
| Aspecto | Leilão Judicial | Leilão Extrajudicial |
|---|---|---|
| Base legal | Código de Processo Civil | Lei nº 9.514/97 |
| Procedimento de desocupação | Mandado judicial | Ação de imissão na posse |
| Nível de risco | Moderado, depende do trâmite judicial | Alto, requer acompanhamento detalhado |
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Que documentos e passos devem ser checados antes de oferecer um lance?
Um checklist de documentos ajuda a mitigar riscos:
- Matrícula do imóvel atualizada;
- Edital do leilão completo, incluindo informações sobre ocupação;
- Certidões de ações judiciais e ônus existentes;
- Auto de arrematação e comprovantes de pagamento.
Além disso, verifique se o imóvel é parte de leilão judicial ou extrajudicial, pois o procedimento de desocupação e o nível de risco variam conforme a origem do processo.









