A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,19% na terceira semana de junho, revelando uma desaceleração na comparação com a semana anterior, quando registrou alta de 0,25%.
Com esse resultado, o indicador acumula alta de 4,26% nos últimos 12 meses, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (23).
Nesta leitura, cinco das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, influenciadas pela queda no preço dos alimentos.
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Confira a variação acumulada do IPC-S em 12 meses:

Alimentação recua e reduz pressão sobre inflação
Entre todos os grupos de despesa, a principal contribuição para o resultado do IPC-S foi do grupo Alimentação, cuja taxa passou de alta de 0,04% na semana anterior para uma queda de 0,19% na terceira semana de junho.
A deflação em alimentação indica certo alívio para os consumidores e influencia diretamente as expectativas de inflação.
Os seguintes grupos também registraram decréscimo:
- Habitação: desacelerou de 0,78% para 0,66%
- Saúde e Cuidados Pessoais: passou de 0,29% para 0,18%
- Despesas Diversas: recuou de 0,10% para 0,06%
- Comunicação: caiu de 0,08% para 0,02%
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Educação, Vestuário e Transportes aceleram
Por outro lado, três grupos apresentaram aceleração no índice de inflação:
- Educação, Leitura e Recreação: subiu de 0,18% para 0,49%
- Vestuário: passou de 0,42% para 0,52%
- Transportes: embora ainda negativo, variou de -0,07% para -0,04%
Nesta leitura, essas altas compensaram parcialmente o efeito da queda nos demais grupos e mantiveram o IPC-S em território positivo.