A inflação em São Paulo medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) recuou 0,08% em junho. O resultado sucede uma alta de 0,27% em maio, segundo dados divulgados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quarta-feira (2).
Assim como no índice geral, a queda da inflação em São Paulo foi motivada principalmente pela deflação nos grupos Alimentos e Transportes.
O desempenho do índice veio em linha com as projeções do mercado, entre 0,25% e 0,06%; porém ficou acima da mediana das estimativas, que era de -0,12%.
Com o resultado de junho, o IPC-Fipe acumula inflação de 2,02% no primeiro semestre de 2025. Em 12 meses, o índice registra alta de 4,84%, valor que se alinha ao teto das estimativas de mercado.
- ⚡ Investir sem estratégia custa caro! Garanta aqui seu plano personalizado grátis e leve seus investimentos ao próximo nível.
Alimentos e transportes lideram deflação
Entre os sete grupos analisados pela Fipe, dois apresentaram deflação e dois perderam força na comparação com maio:
- Alimentação: de +0,47% para -0,66%
- Transportes: de +0,47% para -0,87%
- Saúde: de +1,08% para +0,98%
- Educação: de +0,04% para 0% (estável)
Por outro lado, três categorias aceleraram no mês:
- Habitação: de +0,14% para +0,30%
- Vestuário: de +0,46% para +0,50%
- Despesas Pessoais: de -0,42% para +0,20%
Esses dados indicam que a queda da inflação foi liderada por grupos com grande peso no orçamento das famílias, como alimentação e transportes, enquanto despesas com moradia e vestuário registraram aumentos moderados.
- 📩 Os bastidores do mercado direto no seu e-mail! Assine grátis e receba análises que fazem a diferença no seu bolso.
Inflação desacelera em outras cinco capitais
A Fundação Getulio Vargas (FGV) também divulgou o IPC-S da quarta semana de junho, que subiu 0,16%. Esse resultado é inferior ao da leitura anterior e confirma uma tendência de desaceleração.
Entre as sete capitais pesquisadas, cinco apresentaram decréscimo nas taxas de variação.
- Recife: teve a maior variação (0,85%), impulsionada principalmente pela alta de 35,05% nas passagens aéreas.
- Porto Alegre: apresentou a menor taxa, com deflação de -0,11%, influenciada pela queda de 2,08% no preço da gasolina.
Confira o desempenho nas capitais analisadas pelo IPC-S:
