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Inflação (IPC-S) sobe 0,54% na primeira semana de agosto

Gasolina influenciou na elevação do setor de Transportes neste início de agosto

Redação Por Redação
08/ago/2024
Em Mercados, Notícias
Imagem: Piqsels

Imagem: Piqsels

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), registrou uma alta de 0,54% na primeira semana de agosto. Os dados foram divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na manhã desta quinta-feira (8).

O resultado mantém a mesma variação da inflação observada no encerramento de julho, acumulando uma alta de 4,91% nos últimos 12 meses, um avanço em relação aos 4,12% registrados na leitura anterior.

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Setor de transportes puxa alta do IPC-S

Cinco dos oito grupos que compõem o IPC-S apresentaram aumento. O setor de Transportes teve a maior variação, com uma alta de 1,53%, impulsionada principalmente pelo aumento no preço da gasolina, que subiu de 2,90% para 4,18%.

Outros grupos que contribuíram para a alta foram: Vestuário, que passou de −0,21% para −0,08%, com o preço das roupas masculinas caindo menos do que na leitura anterior; Comunicação, de 0,11% para 0,19%, puxado pela mensalidade para TV por assinatura; e Saúde e Cuidados Pessoais, que reverteu a queda de -0,01% para uma leve alta de 0,02%, devido ao aumento nos preços de artigos de higiene e cuidado pessoal.

Itens que frearam o índice

Por outro lado, houve desaceleração nos grupos de Educação, Leitura e Recreação, que caiu de 3,48% para 2,91%, com destaque para a passagem aérea, que reduziu sua alta de 21,20% para 15,09%. O grupo Habitação também desacelerou de 0,61% para 0,39%, principalmente devido à menor alta na tarifa de eletricidade residencial. As Despesas Diversas caíram de 1,84% para 1,36%, com uma desaceleração nos serviços bancários.

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O grupo Alimentação, embora ainda em queda, registrou uma desaceleração na queda dos preços, passando de −1,06% para −0,96%, com destaque para as frutas, que tiveram uma redução menor, de −3,51% para −2,03%.

Entre os itens que mais pressionaram o IPC-S para cima estão a passagem aérea, gasolina, serviços bancários, tarifa de eletricidade residencial e etanol. Por outro lado, o índice foi segurado pelas quedas acentuadas nos preços de alimentos como tomate, cebola, batata-inglesa, cenoura, além de produtos de higiene como shampoo, condicionador e creme.

Imagem: Piqsels

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