O conselho de administração da Vale aprovou, por unanimidade, a primeira revisão da política de sucessão do presidente da companhia, revogando a decisão de dezembro de 2018 sobre o assunto.
A política revisada determina que o conselho será responsável pela decisão de continuidade ou renovação do mandato do presidente, enquanto o Comitê de Pessoas e Remuneração (CPR) conduzirá o processo de avaliação e sucessão, emitindo recomendações para deliberação pelo conselho.
Mudanças na avaliação e sucessão
A vice-presidência executiva de Pessoas definirá atributos, perfil, seleção e avaliação de candidatos, internos e externos. O processo de sucessão iniciará entre 6 e 4 meses antes do vencimento do mandato.
Manutenção ou sucessão
Em caso de manutenção do presidente em exercício, a renovação será acordada com o mesmo. Se a decisão for iniciar o processo sucessório, uma empresa internacional especializada será contratada, com o apoio da vice-presidência executiva de Pessoas, considerando candidatos internos mapeados.
Seleção e comunicação ao mercado
O novo presidente será escolhido entre os nomes de uma lista tríplice elaborada por uma empresa de seleção de executivos. Após aprovação e aceitação, a comunicação ao mercado será realizada.
Objetivo da mudança
Segundo a companhia, a revisão tem como objetivo “assegurar a perenidade dos negócios, garantindo a adequação dos princípios e procedimentos norteadores do processo de sucessão do presidente, considerando as melhores práticas de governança corporativa e a legislação vigente.”
Implicações para investidores
Investidores devem monitorar atentamente as mudanças, pois elas podem impactar diretamente na liderança da Vale. Com o mandato atual do presidente Eduardo Bartolomeo encerrando em maio de 2024, as decisões de sucessão tornam-se cruciais para o futuro da empresa.
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