O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou a última sessão de outubro em queda de 0,71%, aos 129.713,33 pontos, e chegou a sua terceira queda consecutiva. No mês, o índice acumulou perdas de 1,60%.
A queda reflete ao cenário de cautela que tem levado investidores a adotarem uma postura defensiva. O movimento foi impulsionado pela expectativa de cortes de gastos no Brasil e pela proximidade das eleições presidenciais dos Estados Unidos.
Destaques do Ibovespa
O Bradesco registrou lucro líquido recorrente de R$ 5,2 bilhões, com crescimento anual de 13,1%. No entanto, o mercado reagiu com baixa nas ações do banco (4,39% e 3,41%), refletindo a composição das receitas de crédito e aumento das despesas com inadimplência.
Outros bancos também tiveram perdas. O Santander fechou em baixa de 2,68%, e o Itaú, de 0,65%.
Entre as maiores altas do dia, ficaram BRF (+2,86%), CSN Mineração (+2,31%) e Marfrig (+1,82%). Por outro lado, Hypera (-8,30%), CVC (-5,09%) e Bradesco (-4,39%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
Expectativas sobre juros
A semana que vem será decisiva para o mercado, com reuniões de política monetária tanto do Federal Reserve (Fed), nos dias 6 e 7, quanto do Comitê de Política Monetária (Copom), no Brasil. A expectativa é de que o Fed possa adotar um corte de 25 pontos-base. No Brasil, o cenário é incerto.
Eleição nos EUA e volatilidade
A proximidade das eleições presidenciais dos Estados Unidos adiciona volatilidade aos mercados, com muitos analistas monitorando a possível vitória de Donald Trump. A decisão pode impactar diretamente nas políticas econômicas e comerciais do país, afetando o mercado global.